sexta-feira, 7 de maio de 2010

RECUPERANDO O TORNOZELO!!


Recuperação dos traumas de tornozelo


Traumas no tornozelo são lugar comum na vida dos corredores, principalmente aqueles que usam costumeiramente o circuito de rua.

Desde pequenos entorses até traumas com fratura de ossos, o processo de recuperação desta articulação faz parte da vida destes esportistas.
Algumas vezes, um entorse moderado ou grave causa problemas mesmo após a cicatrização do ligamento.

Pode ocorrer a formação de um pequeno nódulo em um dos ligamentos do tornozelo, causando atrito constante na articulação e acarretando inflamação crônica e, finalmente, uma lesão permanente.

Freqüentemente, a injeção de uma mistura de corticosteróides no tornozelo, visando reduzir a inflamação, e de um anestésico local, para diminuir a dor, melhora o quadro.
Os indivíduos com um entorse no tornozelo podem andar de uma maneira que sobrecarrega os tendões (os cordões de tecido fortes e flexíveis que ligam um músculo a um osso ou um músculo a outro músculo) do lado externo do tornozelo, acarretando uma inflamação.

Esse distúrbio, conhecido como tenossinovite fibular, pode causar edema crônico e dor no lado externo. O tratamento consiste no uso de suportes para o tornozelo que limitam os movimentos da articulação.
Sob supervisão Clínica, a administração de injeções de cortisona na bainha do tendão também podem ser eficazes, não devendo ser feito um uso abusivo desse tipo de tratamento.

Ocasionalmente, o choque de um entorse grave provoca espasmo dos vasos sangüíneos da região do tornozelo com conseqüente redução do fluxo sangüíneo.

Devido a essa redução, algumas áreas do osso e de outros tecidos podem ser afetadas por causa da privação sangüínea e podem começar a atrofiar.

Esse problema, conhecido como distrofia simpática reflexa ou atrofia de Sudeck, pode provocar edema e dor no pé.

A dor, freqüentemente intensa, pode passar de um local a outro do tornozelo e do pé.
Muito frequentemente Médicos e Fisioterapeutas modernos recomendam que apesar da dor, o indivíduo afetado deve continuar andando.

A fisioterapia e o uso de analgésicos pela via oral podem ser úteis. A injeção de um anestésico local no nervo que inerva o tornozelo, ou em torno dele (bloqueio nervoso), o uso de corticosteróides e a assistência psicológica podem auxiliar o paciente a conviver com a dor intensa e crônica.

A síndrome do seio do tarso é a dor persistente na área situada entre o osso do calcanhar (calcâneo) e o osso do tornozelo (tálus), após um entorse.

Essa síndrome pode estar relacionada à laceração parcial de ligamentos situados profundamente no pé. Freqüentemente, as injeções de corticosteróides e de anestésicos locais são úteis.
Neste momento, a análise da mobilidade do tornozelo pode indicar o nível de recuperação observado.

Sempre tomando-se por referência o tornozelo não lesado, pode-se entender a perda inicial de mobilidade e subsequentemente a sua recuperação.


Caso a mobilidade não retorne satisfatóriamente, mesmo com ausência de dor, medidas devem ser tomadas com atenção, pois a menor mobilidade e principalmente a diferença de níveis de mobilidade entre ambos os membros pode ser fator interferente em uma nova futura lesão.

Fonte: Portal da Educação Física

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