quinta-feira, 30 de setembro de 2010

QUANDO A GORDURA PODE AJUDAR!!


Pesquisa da USP mostrou que as células adiposas são as melhores, entre as células-tronco adultas, para a transformação em células musculares

Pesquisa com células-tronco são polêmicas, sobretudo quando a matéria-prima usada é embrionária.

Por isso, as células-tronco adultas têm uma grande vantagem: são descarte biológico, ou seja, polpa de dente de leite, tecido do cordão umbilical e gordura de lipoaspiração.

Esta última fonte mostrou-se a melhor das três para a regeneração muscular, segundo estudo do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP publicado neste mês no portal científico PubMed. Liderada pela professora Mayana Zatz, a pesquisa comparou o potencial de diferentes fontes de célula tronco (cordão, dente e gordura) para atuar especificamente sobre músculos.

Em testes in vitro, as três fontes se mostraram igualmente capazes de se transformar em célula muscular. Na segunda etapa do estudo, os pesquisadores injetaram células-tronco oriundas de cordão umbilical e tecido adiposo em camundongos com distrofia muscular. "Tivemos uma surpresa. As células têm uma espécie de memória da onde vieram e uma vocação maior para se tranformar em um tipo ou outro de célula", afirma Mayana. Como resultado, as células do tecido adiposo tiveram maior vocação para formar músculo. Segundo pesquisas recentes, as células do cordão umbilical têm bons resultados na tranformação em tecido ósseo, bem como as de polpa de dente de leite.

Para que sejam usadas, essas três fontes passam por um cultivo especial.

A gordura que veio de uma cirurgia de lipoaspiração, por exemplo, é lavada (para tirar o sangue que vem com ela), depois caracterizada, cultivada e só então pode ser chamada de célula-tronco.

Nessa etapa, ela terá de ser capaz de formar quatro tipo de linhagens: osso, músculo, cartilagem e gordura.

"Numa lipo tem muito mais material. As melhores células-tronco não são de pessoas obesas, mas daquelas que têm só um pneuzinho", afirma.

E não é difícil conseguir o material, já que mulheres e homens estão cada vez mais adeptos desse tipo de plástica. Mais abundante do que a polpa de um pequeno dente-de-leite, sem dúvida.

Fonte: Revista Época.com - por LAURA LOPES

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

É PRECISO LIMPAR ...

Pesquisa detectou contaminação em 44,4% das amostras de aparelhos das academias

Rio - Você vai à academia para ficar sarado? Pois pode sair dela doente, se não tomar cuidados com a limpeza dos equipamentos.

Pesquisa desenvolvida no Centro Integrado de Diagnóstico da Universidade Gama Filho (UGF) em estabelecimentos das zonas Norte e Oeste alerta para a presença de micróbios nos aparelhos destinados aos exercícios físicos.

Após coleta de 27 amostras em colchonetes, selins de bicicletas e outros equipamentos, o estudo coordenado pelos pesquisadores João Carlos Tórtora e Adriana Pereira detectou a existência de indicadores de contaminação em 44,4% das análises. Fungos, vírus e bactérias — como coliformes fecais — foram encontrados em grandes concentrações em alguns equipamentos.

“Chegamos a diagnosticar mais de 1.600 micro-organismos por cm² em alguns selins”, revela João Carlos, lembrando que a concentração de 100 bactérias ou fungos por cm² já é considerada carga microbiana excessivamente alta.

O ambiente normalmente fechado das academias e o suor proveniente da atividade física colaboram para a proliferação dos micro-organismos.

“O ideal é que cada um tenha um colchonete, uma capa de selim e ainda tome banho antes e depois das atividades. Os equipamentos também precisam ser limpos com hipoclorito de sódio (água sanitária) ou álcool a cada utilização”, frisa o estudioso.

Conjuntivite, infecções intestinais, faringite, micoses e piodermites (furúnculos) são algumas das infecções que podem ser contraídas pelo contato. Nas academias da cidade, não é raro encontrar quem já tenha passado pela experiência desagradável.

“Sempre fui adepta de esportes. Antes de me formar professora de Educação Física, passei por vários lugares e, em muitos, a limpeza não era a ideal.

Cheguei a contrair micose nas costas e na barriga após aulas de abdominais sobre colchonetes”, revela uma das sócias da Academia Flex Gym, na Tijuca, Débora Ribas, 28.

Atualmente, uma das principais preocupações de Débora é justamente a limpeza de sua academia. Ela e a sócia, Ana Maria Dalbello, compram produtos especiais, utilizados em limpeza hospitalar, para a higiene do local.

“Gastamos R$ 300 por cada galão de 5 litros. O produto não tem cheiro e é feito à base de hipoclorito de sódio”, conta.

A limpeza da Academia Delfim, também na Tijuca, foi um dos fatores que levaram o empresário Paulo Peixoto, 49, a escolher o local para fazer suas atividades físicas.

“Malho há mais de 20 anos, passei por oito academias. Já vi muita falta de higiene. E sempre tive a preocupação de limpar os equipamentos antes de utilizá-los”, explica.

Segundo João Carlos Tórtora, a vida útil dos panos utilizados na descontaminação dos aparelhos e colchonetes é de aproximadamente seis horas.

“O ideal é que as academias oferecessem papéis-toalha descartáveis com álcool. Como isso não ocorre, a troca dos panos deveria ser feita duas vezes por dia ou a cada três utilizações”, afirma.

Falta de regulamentação específica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determine limites toleráveis de contaminação ainda é o principal desafio a ser superado.

Segundo a Anvisa, a orientação é para que as academias tenham instalados borrifadores com álcool perto dos aparelhos.

“Fazemos apenas fiscalizações e investigações sobre as condições de higiene”, informou, em nota, a assessoria de imprensa da Anvisa.

A pesquisa da Universidade Gama Filho não foi autorizada em diversas academias da cidade sob a alegação de que elevada contaminação poderia ser encontrada, dada a impossibilidade de manter equipamentos e aparelhos limpos na existência de um grande fluxo de usuários.

Homens resistem ao hábito da limpeza

A limpeza dos aparelhos e colchonetes antes e depois da utilização ainda é vista com certo preconceito por muitos homens que frequentam academias.

Alguns afirmam não ter qualquer preocupação com a higiene dos equipamentos, mesmo conhecendo os riscos de contrair doenças de pele.

“Não tenho o costume de limpar nada. Acho tudo isso uma grande frescura”, opina André Caetano, 25, professor de Educação Física.

Entre as mulheres, a realidade é diferente, principalmente para as que realizam atividades aeróbicas. “Saio da aula de ginástica localizada para o salão de musculação.

Imagina se eu não limpasse os aparelhos antes e depois de usar! Estaria me expondo a um elevado risco de contaminação”, sabe a estudante Daniela Gomes, 23.

Para a esteticista Estela Rosa, da Clínica Nova Estética, no Largo do Machado, a realidade verificada nas academias retrata a pouca ou nenhuma preocupação dos homens com a saúde da pele. “Estamos diante de uma questão cultural.

Na clínica, por exemplo, a cada 10 clientes, apenas um é do sexo masculino, e a procura ocorre sempre em casos extremos”, relata.

Nas clínicas de estética, o tratamento mais procurado por homens é o de face, seja para terminar com manchas, cicatrizes ou acne.

Fonte: Portal Terra

domingo, 26 de setembro de 2010

O BRASIL É 13º DO MUNDO!!


Brasil é 13º em produção de artigos científicos no mundo

O Brasil subiu duas posições no ranking de número de artigos científicos publicados em 2008 e já ocupa a 13a posição. Em 2007, o país estava no 15o lugar, atrás da Holanda e da Rússia, países que foram ultrapassados este ano.

Os dados foram divulgados hoje (5) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e constam da estatística realizada pela empresa Thomson Reuters, que contabiliza anualmente os números de trabalhos científicos publicados em 200 países.

O Brasil passou da 22a posição no ranking, atingida em 2000, para o a 15a em 2007, até conseguir a atual colocação. No ano retrasado, foram publicados 19.436 artigos brasileiros, que chegaram a 30.415.

Haddad disse que a melhora foi alcançada graças ao trabalho conjunto entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação.

Ele citou outros fatores que resultaram na melhora da produção científica nacional, como a substituição de professores temporários por mestres efetivos, a instalação de laboratórios e equipamentos nas universidades e a expansão das bolsas de mestrado e doutorado.

"Nós estamos vivendo um momento no país que foi possível, de um ano para outro, aumentar em 50% a produção científica brasileira, em periódicos indexados por agência internacional. Dos países de ponta, é o que proporcionalmente ampliou mais a produção científica", disse o ministro.

Segundo ele, a expectativa é aprovar R$ 150 milhões em recursos para financiar este ano projetos de incentivo à produção científica-tecnológica, aplicada à produção. Haddad participou, no Rio de Janeiro, da Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências, que este ano homenageou os cientistas Charles Darwin e Galileu Galilei.

O ranking da Thomson Reuters dos 20 primeiros países em número de artigos científicos em 2008 é o seguinte: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Inglaterra, França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália, Coréia do Sul, Brasil, Holanda, Rússia, Taiwan, Suíça, Turquia, Polônia e Suécia.

Fonte: Portal Terra

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ROUPA INTELIGENTE

Agência espacial cria "supercamisa" para atletas

Uma empresa espanhola, em conjunto com a agência espacial européia - ESA -, criou uma e-shirt. A camisa inteligente será responsável por medir e transmitir para um aparelho informações relevantes do corpo humano durante o exercício.

Segundo o CEO da Emxys, Dr. José Antonio Carrasco, desenvolvedora da e-shirt, nem os os atletas, nem os treinadores conseguem ter o controle total sobre os dados de um exercício físico atualmente.

"A maior parte do monitoramento de atletas é bastante imprecisa. Ainda é necessário usar caneta e papel para se ter certeza do que está ocorrendo durante um treinamento", explicou Carrasco à agência de notícias da ESA.

Com a camiseta, será possível monitorar a rota de uma corrida, por exemplo, checar a velocidade do exercício, saber quem está te acompanhando, medir o calor da pele e verificar também o batimento cardíaco.

Todos os dados são transmitidos por Bluetooth para um celular ou computador para análise e armazenamento.

O produto foi lançado comercialmente, em um restrito mercado europeu, em junho deste ano.

A empresa informa que o próximo passo é integrar a camisa inteligente à comunicação via satélite para que seja viável o monitoramento de qualquer atleta do local mais remoto do planeta.

Fonte: Portal Terra

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CUIDADO !! É PREJUDICIAL À SAÚDE

Perda de peso a longo prazo pode ser prejudicial à saúde

A perda de peso a longo prazo pode liberar poluentes industriais no sangue, ligados a doenças como diabetes, hipertensão e artrite reumatoide, disseram pesquisadores na terça-feira (7).

Estes compostos são normalmente armazenados no tecido adiposo, mas quando a gordura é quebrada durante a perda de peso, eles entram no sangue, segundo o investigador Duk-Hee Lee, da Universidade Nacional Kyungpook, em Daegu, na Coreia do Sul.


"Estamos vivendo sob o forte dogma de que a perda de peso é sempre benéfica, enquanto o aumento de peso é sempre prejudicial... mas nós pensamos que o aumento [de poluentes] no sangue devido à perda de peso pode afetar a saúde humana de diversas maneiras", segundo a pesquisadora.

Lee e uma equipe internacional de colegas estudaram 1.099 participantes nos Estados Unidos e sete concentrações de tais compostos no sangue, de acordo com um artigo publicado no International Journal of Obesity.

"Uma vez liberados na corrente sanguínea, esses poluentes são capazes de atingir órgãos vitais", disseram os pesquisadores em um comunicado.

Aqueles que perderam mais peso em dez anos apresentaram as maiores concentrações de compostos, chamados POPs (poluentes orgânicos persistentes), em comparação àqueles que ganharam ou mantiveram o peso estável.


"Há evidências de que os POPs não são seguros. Eles são ligados à diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doença coronária, artrite reumatoide e doença periodontal", disse Lee.


Os pesquisadores consideraram a idade, gênero e raça para explicar as diferenças nas concentrações desses poluentes, mas a histórico do peso ainda é um fator estatisticamente significativo.
Segundo a especialista, outros estudos são necessários para determinar se tais danos superam os benefícios da perda de peso.

Fonte: Folha.com

Da Reuter

domingo, 19 de setembro de 2010

POTENCIALIZANDO O TREINAMENTO!!


5 estratégias mentais para potencializar o treinamento desportivo

Cada dia de esforço e tempo dedicado ao treino determina o retorno do resultado desportivo que o atleta irá alcançar no futuro. Isto acontece porque à medida que o atleta vai acumulando o trabalho dos vários dias de treino, vai condicionando a sua mente e o seu corpo para ter um determinado desempenho com uma postura ou abordagem específica, transformando-se na sua atitude em competição.

Possivelmente existem atletas que treinam menos bem e nem tão pouco se preocupam se estão a ter uma atitude promotora de bons desempenhos ou não, e ainda assim conseguem bons resultados.

Mas por cada um destes, existe um milhar que não consegue. Você não tem que ser um atleta profissional ou um campeão olímpico para ser um atleta bem-sucedido. Nem tem que ter uma sala cheia de troféus, ganhar um campeonato nacional, ou fazer a primeira página da secção de desporto.

Alguns dos atletas com sucesso com que tenho trabalhado na implementação de programas de preparação mental, incluem por exemplo, atletas de judo de nível regional, alguns de nível nacional e outros de nível internacional, alguns atletas da natação, campeões regionais, campeões nacionais, de nível internacional, no atletismo, alguns atletas que ainda não conseguiram mínimos para campeonatos nacionais, atletas de nível nacional e atletas já medalhados em campeonatos do mundo. O que estes atletas têm em comum é que o desporto é importante para eles. Todos estes atletas estão comprometidos em serem o melhor que conseguirem no âmbito das suas limitações.

Eles estabelecem metas ambiciosas, mas realistas para si e para com o treino duro e exigente. Eles são bem sucedidos porque estão perseguindo os seus objectivos e a desfrutar ao máximo do seu desporto.

A sua participação no desporto enriquece a sua vida, acreditando que vale a pena o esforço que colocam diariamente no treino.

Apresento em seguida 5 estratégias mentais que considero serem bastante relevantes no contributo que dão para o sucesso dos atletas nos mais variados desportos. Podem todas ser aprendidas e melhoradas através de boas instruções e da prática regular e programada.

TRABALHAR A ATITUDE Todos os dias o atleta deverá trabalhar no desenvolvimento de um atitude poderosa face ao treino duro e exigente que na grande maioria das vezes lhe causa dor e fadiga extrema. O objectivo aqui é não se focar no lado “negativo” do treino, mas sim focar-se sempre na recompensa que irá obter de todo o trabalho duro que realiza.

Deverá focar-te nas emoções e sensações que irá ter quando alcançar o resultado desejado, e que o treino árduo é sem dúvida o caminho para o sucesso. Assim estará a construir uma atitude confiante – “isto é fantástico, farei tudo o que tiver ao meu alcance e enfrentarei os desafios e a dureza do treino com coragem e alegria”.

Este tipo de atitude irá “condicionar” e “programar” a mente e o corpo de forma implacável face às adversidades e dificuldades até que consiga atingir os resultados pretendidos. Com esta atitude consegue construir um bloqueio às auto-sabotagens e de uma vez por todas não inventar desculpas sem sentido. O atleta deverá focar-se a 100% na recompensa do seu treino, e não nos aspectos negativos.

2. TRABALHAR A TENACIDADE MENTAL Por exemplo, se o corpo de um nadador consegue nadar uma determinada distância com facilidade mas a sua mente não, então estará com um grave problema para resolver – e isto é muito usual nos atletas.

Terá então de desenvolver a sua resistência mental para que não se esteja a deitar a baixo constantemente, como de uma luta se trata-se entre o corpo e a mente sempre que o treino é exigente. O atleta deverá relembra-se a si mesmo, usando as afirmações – “ eu consigo nadar com facilidade” ou “ mesmo em esforço eu consigo nadar até completar a série”.

Deverá construir uma mentalidade de combate à adversidade, para isso sempre que o treino esteja “difícil” deve usar a visualização e ver-se a fazer aquilo que pretende executar, permitindo automaticamente focar-se no que é importante e não na dor.

Ao desenvolver a sua resistência mental, aumenta largamente a capacidade de dar indicações a si próprio nos momentos difíceis, focando-se com discernimento naquilo que é importante para a obtenção de um bom resultado.

3. EXTRAIR OS ASPECTOS POSITIVOS Uma das técnicas vulgarmente utilizadas por muitos atletas bem sucedidos é a revisão mental dos aspectos positivos no treino. Muitos utilizam a parte do treino dedicada à descontracção, outros fazem-no no caminho para casa.

O que eu acho mais viável é o atleta fazer este exercício de forma sistematizada, e uma das formas eficazes de o realizar, é procurar um local calmo onde se possa sentar ou deitar de forma confortável, de preferência colocando-se num estado de relaxamento induzido e depois fazer o exercício mental.

Isto faz com que o atleta crie um hábito de concentra-se nos aspectos positivos do seu treino e daquilo em que ele é eficaz. Este exercício mental permite criar aquilo que em psicologia chamamos de “pistas” pequenas associações que se fazem, que permitem ligar os circuitos motores e neuronais da boa execução.

As “pistas” (uma palavra, um gesto, uma imagem, uma sensação, ou outra coisa qualquer que o atleta escolha) são um estímulo muito poderoso que o atleta gravou na sua memória e que lhe associou um conjunto de movimentos, estratégias e emoções que o colocam no seu melhor estado para a realização das acções desportivas.

Os bons hábitos diários criam vias poderosa que aumentam a auto-eficácia do atleta e consequentemente o seu sucesso.

Por este motivo o atleta deve propor-se a este exercício mental de extrair os aspectos positivos do seu treino, e associar-lhe uma pista poderosa para poder voltar a utilizar numa próxima sessão de treino e/ou em competição, aumentando-lhe a percepção de auto-eficácia e a confiança e consequentemente a performance.

4. DIMINUIR OS EFEITOS DA DOR

Uma das maiores habilidades que a mente possui a favor do atleta é a sua capacidade de diminuir a dor. Todos nós possuímos no nosso corpo analgésicos naturais, como aqueles que estão disponíveis nas farmácias.

É bastante comum ler nos jornais que, algumas pessoas que perderam membros num acidente grave, relatam não terem tido dores no momento do acidente, porque o sistema poderoso da mente, e o sistema imunitário, imediatamente libertam morfina e outros analgésicos para a área afectada, inibindo todas as sensações de dor da vítima. Esta incrível capacidade da mente e do corpo pode ser facilmente utilizada por atletas, principalmente os que praticam desportos de resistência, eu tenho usado várias técnicas que têm tido um sucesso notável.

Um dos aspectos mais fascinantes que eu descobri sobre os atletas é que a grande maioria já tem a sua mente preparada para sentir a dor! Por exemplo, praticamente todos os atletas têm a noção dos seus limites e das suas capacidades, isto é realmente bom, pois permiti-lhes continuarem a esforçar-se para tentar ultrapassa esses mesmos limites.

No entanto, esta percepção de limites torna-se por si incapacitante em algumas situações, dado que o atleta já conhece a sua zona de sofrimento, ou seja, já sabe em que momento da sua prestação irá começar a instalar-se o desconforto e a dor. E isto é efectivamente incapacitante, pois mesmo que o atleta fosse capaz de continuar sem sensações desagradáveis, vai colocar-se num estado de incapacidade por indução, por auto-sugestão da dor, é como se a dor fosse virtual.

Perante isto o que poderá então o atleta fazer?

Eu tenho sido capaz de ajudar alguns atletas (especialmente nadadores) a conseguir treinar e competir, não sem a total inibição da dor, mas a reduzi-la de forma substancial ou a conseguir aguentar a dor sem sacrifício da performance. I

sto é possível de diferentes formas, mas uma das que aplico é através da introdução de uma sugestão de auto-hipnose para que a sua mente atrase o aparecimento da dor 20 metros mais adiante que anteriormente.

Vai-se assim condicionando o atleta a ir atrasando o aparecimento da dor através de um conjunto de estratégias de auto-sugestão de distracção e de dissociação da dor. Este método, tal como o treino físico necessitam de prática, e vai-se melhorando pouco a pouco até ao ponto de a dor não ser mais impeditiva de o atleta realizar performances para a qual o seu corpo é capaz.

5. EVITAR O EXCESSO DE INFORMAÇÃO Os atletas possuem a habilidade de selectivamente focarem-se naquilo que pretendem. Esta característica mental torna-se preponderante na realização do seu desporto, exercício ou disciplina técnica, mas apenas se conseguirem dirigir a atenção para as “pistas” ou “atalhos” que promovem a boa performance.

Igualmente significativo é perceber o que é que não é relevante para a execução de uma boa performance, e assim conhecer o que é motivo de distracção e sabotagem de uma boa execução.

Alguns dos atletas com que trabalhei na melhoria da sua preparação mental, apresentavam excesso de processamento de informação, sobrecarregando as suas mentes com estímulos com os quais não conseguiam lidar em tempo útil.

A Informação em excesso, ou informação não significativa é envida em forma de sinal ou estímulo para o corpo, podendo gerar alguma confusão.

Este processo pode promover um estado de indecisão, levando a que o corpo não execute os movimentos ou resultados desejados. Assim que consiga perceber ou identificar as pistas ou atalhos de performance e consiga de forma clara reconhecer as distracções e pistas ou informação não relevante, coloca-se numa melhor posição para conseguir atingir um estado de total imersão no seu desempenho.

Atingir este estado, leva o atleta a conseguir colocar-se na sua Zona de Óptimo Funcionamento ou atingir a sua Zona de Foco.

Pistas sem importância ou distracções como por exemplo, poder estar a pensar num passe falhado, ou numa técnica falhada, assim como o que a equipa ou o treinador poderão dizer, afasta o atleta daquilo que é importante focar-se para obter um bom rendimento. Aprender novas habilidades e desenvolver novas capacidades leva tempo.

Não importa se você está a aprender habilidades físicas ou mentais, a repetição e aplicação são necessárias nas práticas diárias do treino.

Por tudo o que aqui referi, acredito ser importante o desenvolvimento da tenacidade mental através do refinamento da capacidade de foco naquilo que o atleta reconhece como sendo as suas pistas para a boa performance. Os atletas que conseguem perceber e desenvolver esta capacidade ganham uma vantagem competitiva.

Fonte: Escola Psicologia.com - Por Miguel Lucas

Licenciado em Psicologia, preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo. É autor da Escola Psicologia

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MELHORANDO SUA AULA!!


Ola pessoal que curte meu blog. Eu desejo uma sexta feira show para todos.

Hoje trago uma matéria muito legal onde o professor Jr. Mau Mau, da Cia. Athletica, ensina atitudes simples que podem melhorar sua performance durante a aula :

• Ajustar a bicicleta: antes de subir, fique ao lado do banco e posicione-o na altura do osso do quadril. Ao sentar, o seu joelho ficará um pouco flexionado quando o pedal estiver embaixo. Mantenha o guidão mais alto que o banco, para deixar a pedalada confortável.

• Usar freqUencímetro: esse aparelho serve para monitorar a frequência cardíaca durante a malhação. Assim, fica mais fácil queimar gordura, porque o equipamento mostra se você está abaixo ou acima da chamada zona-alvo, deixando o treino eficaz.

• Calçar sapatilha: a bicicleta de ciclismo indoor tem um firma-pé para prender o tênis, mas usar uma sapatilha especial (à venda em lojas de artigos esportivos) melhora a sua performance. Esse calçado tem solado duro, o que garante a transferência da força da perna direto para o pedal, sem desperdício de energia.

• Respeitar o cronograma das aulas: periodização é como os professores chamam a programação das aulas. Há sessões de montanha, em que você faz força para trabalhar os músculos das pernas; de endurance, que priorizam a perda de gordura; e treinos intervalados, para ganhar fôlego. Como as aulas não são sempre as mesmas, dá para pedalar todos os dias em intensidades diferentes.

• Utilizar banco de gel: como você pedala sentada em vários momentos da aula, o bumbum costuma doer. Uma capinha de gel que encaixa no banco (ou uma bermuda com proteção extra no bumbum) proporciona maior conforto e você consegue girar pedal por mais tempo.

• Hidratar o organismo: uma garrafinha com água ou isotônico vai ajudá-la a manter um bom rendimento. O isotônico, além de evitar a desidratação, tem sais minerais e carboidratos, que auxiliam na reposição de energia, evitando a fadiga. Mas algumas dessas bebidas são calóricas e quem quer perder peso não deve abusar.

• Manter uma toalha por perto: é sempre bom deixar uma toalhinha pendurada na frente da bike para secar as mãos. Do contrário, elas podem escorregar no guidão durante a aula.

Bom dia para todos.

Arilton Gadelha

domingo, 12 de setembro de 2010

JÁ É POSSIVEL DETECTAR COM EXAME DE SANGUE!!

Doping genético já pode ser detectado em exame de sangue

Cientistas das universidade de Tübingen e Mainz, na Alemanha, desenvolveram um exame de sangue capaz de detectar o doping genético de forma confiável.

"Pela primeira vez, está disponível um método direto que utiliza amostras de sangue convencionais para detectar o doping pela transferência de genes. Ele é eficaz mesmo se o doping real ocorreu até 56 dias antes," diz o Dr. Péricles Simon, um dos membros da equipe.

"Isso representa um método de custo relativamente baixo para detectar vários dos genes mais comumente usados na dopagem."
Até agora, era impossível provar que um atleta tivesse passado por um doping genético.

O estudo mostrando a criação do novo teste para doping genético estudo foi publicada no site da revista científica Gene Therapy.


Segundo o estudo, o teste fornece respostas claras do tipo "sim" ou "não", baseado na presença ou na ausência dos chamados DNA transgênicos em amostras de sangue.

O que é doping genético

Em vez de tomar uma substância que melhore seu desempenho, no doping genético o atleta recebe um DNA transgênico que força seu próprio corpo a produzir a substância desejada.

"O processo de inserção de genes individuais em células específicas do corpo vem da ideia de curar doenças graves. Imaginava-se que só seria possível detectar o doping genético pela transferência de genes usando um procedimento analítico indireto extremamente dispendioso no campo da medicina molecular," explicou o professor Michael Bitzer, coautor da pesquisa.


O DNA transgênico - ou DNAt - não se origina da pessoa que está sendo examinada, mas é transferido para o seu corpo - muitas vezes usando vírus como meio de transporte - para criar substâncias que melhorem o desempenho, tais como a eritropoietina (EPO), para a formação de glóbulos vermelhos.

"O corpo de um atleta dopado geneticamente produz sozinho os hormônios que melhoram o desempenho, sem a necessidade de introduzir substâncias estranhas ao corpo.

Ao longo do tempo, o corpo torna-se seu próprio fornecedor de doping", explicou Simon.


Teste antidoping genético


"O desenvolvimento de um método confiável para a detecção de mau uso da transferência de genes será usado para garantir que esta nova tecnologia, da qual os efeitos colaterais são apenas parcialmente conhecidos, seja usada exclusivamente no tratamento de doenças graves", disse Bitzer.


O funcionamento do exame para detectar doping genético foi comprovado em um chamado teste de especificidade, em 327 amostras de sangue colhidas de atletas profissionais e amadores.

Os pesquisadores acreditam que agora os atletas deixarão de tirar vantagem do uso da terapia gênica para fins de doping. "No mínimo, o risco de ser descoberto meses depois da transferência de genes ter ocorrido deve intimidar até mesmo os dopados mais ousados", acredita Simon.

Fonte: Diário da Saúde

sábado, 11 de setembro de 2010

EVITE COM HÁBITOS SAUDÁVEIS!!


Osteoporose pode ser evitada com a adoção de hábitos saudáveis

Fraturas causadas pela doença ocorrem oito vezes mais que o câncer de mama

Uma alimentação balanceada e rica em cálcio pode evitar a osteoporose, doença que causa a diminuição da massa óssea e a deterioração estrutural provocadas pela carência de cálcio, muitas vezes só percebida quando acontece uma fratura.

Mas não é só a alimentação a grande aliada na prevenção da doença. A adoção de hábitos saudáveis no cotidiano como atividade física regular, exposição ao sol em horários adequados e a eliminação do cigarro ajudam na diminuição da perda óssea.

Outro fator importante, tanto na prevenção quanto no tratamento da doença, é o esclarecimento. A osteoporose é cercada de mitos, o que muitas vezes leva a um diagnóstico tardio e à falta de orientação para lidar com a doença.

Portanto, esclarecer as dúvidas significa ter mais saúde e qualidade de vida.
Segundo o Dr. Salo Buksman, responsável pelo Programa de Osteoporose Masculina (Proma) do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), é preciso explicar alguns pontos importantes para que as pessoas possam se cuidar desde cedo.

Dados da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) mostram que as fraturas por osteoporose ocorrem três vezes mais do que doenças coronárias; sete vezes mais do que derrame cerebral e oito vezes mais do que câncer de mama. Confira abaixo algumas perguntas frequentes sobre a osteoporose:

1 - Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?
Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. E para quem não gosta de leite é só recorrer a outros laticínios como queijo, por exemplo.

2 - A osteoporose não tem cura e não pode ser tratada?
A osteoporose não tem cura, mas o tratamento deve ser feito por médicos especializados capazes de dar orientações sobre medicamentos capazes de estabilizar o quadro da doença ou melhorar o problema. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.

3 - Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?


Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Neste caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. Caminhada é a atividade mais recomendada.


4 - Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?


Não. O nível de cálcio no organismo é de fato menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a esta fase.

Sua prevenção deve ser preocupação ao longo da vida. E para isso basta seguir algumas ações cotidianas como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços.

Atenção: deve-se evitar o sol após às 10 horas. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.


5 - A osteoporose é uma doença feminina?

Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois tem os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa.

No entanto, homens com deficiência alimentar rica em cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença.

Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar sua incidência.


6 - A osteoporose é hereditária?

Não significa dizer que se o histórico familiar é favorável à osteoporose que todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose.


Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária.

Descendentes de pessoas que tem menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e apresentaram osteoporose quando adultas tem maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.

Fonte: Clicrbs.com.br

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

UMA VIDA MUITO MAIS SAUDÁVEL E PRAZEROSA


Autonomia para um estilo de vida ativo

É um fato legítimo as pessoas relacionarem as aulas de Educação Física à prática de atividade física, muito provavelmente porque é a disciplina que tem como princípio norteador o corpo em movimento.

Vivemos hoje, nas grandes cidades, um momento em que crianças e adolescentes passam horas presas dentro de casa em virtude da violência urbana, e por isso a Educação Física ganha nova importância social: estimular a prática da atividade física para combater o sedentarismo dos tempos modernos.

Como consequência, um dos mais relevantes papéis da Educação Física é, então, estimular o aluno à prática da atividade física regular, inclusive fora da escola.

Assim, essa disciplina atinge um de seus principais objetivos quando, ao final do ensino médio, o aluno sai preparado para continuar sozinho a prática de atividade física. Isso nós chamamos de “autonomia”.

Esse fator é tão relevante que o principal documento do Ministério da Educação, no que se refere à nossa disciplina, descreve dessa forma a autonomia como objetivo:

“Assumir uma postura ativa, na prática de atividades físicas, e conscientes da importância delas na vida do cidadão.”

Continuando a linha de raciocínio, ser preparado para a prática autônoma significa fazer a prática conscientemente. Para isso, existem alguns elementos que são importantes para que essa prática seja feita de modo apropriado:

A primeira providência é compreender o que é atividade física: trata-se de qualquer prática corporal, que feita de modo regular, fornece a sensação de bem-estar e permite a melhora e/ou manutenção da saúde.

A segunda é compreender que as atividades físicas são classificadas em dois grupos: o de atividades aeróbias e o das anaeróbias. Atividades anaeróbias são caracterizadas por serem de curta duração e de alta intensidade, como a musculação, as corridas de curta distância e as provas de 50m e 100m de natação. Já as aeróbias são aquelas em que a intensidade não é tão forte e têm duração mais longa.

A caminhada, a corrida de longa distância e a maratona aquática são exemplos desse tipo de atividade. Os dois tipos de atividade são importantes para o indivíduo porque as atividades aeróbias melhoram as capacidades cardíaca e respiratória, enquanto as atividades anaeróbias promovem aumento da força e da massa muscular.

Outro fator é que o aluno deve ter consciência de que antes de fazer uma atividade física, ele deve fazer um aquecimento e, após o término, uma atividade de volta à calma. A função do aquecimento é “avisar” ao seu corpo que ele irá movimentar-se além do normal, e isso deve ser feito por meio de atividades moderadas, que devem unir alongamentos e caminhadas e/ou corridas de baixa intensidade.

Essas atividades fazem com que o aluno “fique com calor”, pois promovem uma pequena aceleração do seu batimento cardíaco.

A volta à calma, por sua vez, tem a função inversa: desacelerar o batimento cardíaco que foi aumentado durante a prática de exercícios físicos. Devem ser feitas atividades de caminhada leve, relaxamento e/ou alongamento.

Agora que você já sabe como deve se portar perante o exercício, não há mais desculpas para o sedentarismo: faça as aulas de Educação Física, vá a um parque aos finais de semana para jogar bola com seus amigos e leve sua namorada para caminhar pelo seu bairro. Você terá uma vida muito saudável e prazerosa.

Por Paula Rondinelli

Colaboradora Brasil Escola