quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

ELE ESTÁ CHEGANDO, VAMOS NOS MEXER!!


Como passar pelo fim de ano sem excessos

Dedicadas ao público feminino, nutricionista e professora de educação física preparam um kit de sobrevivência para entrar o ano novo sem os temidos quilinhos a mais

Mesmo quem teve disciplina o ano todo, com dieta balanceada e prática regular de atividade física, pode pôr a perder os esforços com as tentações de dezembro, que começam nas confraternizações, passam pelo Natal e encontram seu ápice na festa de Réveillon.

Para dar uma forca às saudáveis de carteirinha, a nutricionista Daniela Guimarães e a professora de educação física Paula Carriço, ambas da rede Contours, academia para mulheres, reuniram informações que são um verdadeiro kit de sobrevivência.

Para começar, equilíbrio é palavra de ordem. “Nos dias que antecedem os eventos, marcados pelo excesso de ingestão de calorias, o ideal é manter a dieta balanceada”, ensina Daniela. Ou seja: liberar geral é o arriscado passo para o ganho de peso.

A especialista lembra que o consumo de álcool também deve ser moderado. “A cada grama de álcool ingerimos sete calorias, quase o dobro que consumimos em um grama de carboidrato”, destaca.

De qualquer forma, feitos os excessos, jejum no dia seguinte, uma semana de redução calórica ou com poucas refeições ao dia não é o melhor remédio.

“O ideal é que as refeições sejam feitas de três em três horas sempre, isso não muda em nenhuma época do ano.

Ficar várias horas em jejum e pular refeições são atitudes que alteram o metabolismo, deixando-o mais lento e até ocasionando aumento de peso ou dificuldade para perda dos quilos extras”, informa a nutricionista.

Uma dieta leve e a ingestão abundante de líquidos colaboram para o ajuste do organismo.

Mexa-se – Entrar de cabeça no sedentarismo não é a melhor forma de passar o Réveillon.

Paula Carriço é enfática: “É fundamental manter a prática de exercícios aeróbicos como corrida, caminhada, passeios de bicicleta ou patins.

É importante também não esquecer dos alongamentos que não necessitam de uso de equipamentos”.

Para as alunas da Contours, ela prepara uma rotina de treinamento, que pode ser realizada em casa.

Confira a série desenvolvida por Paula Carriço, da Contours:

Periodicidade: 3 a 4 dias por semana, com intervalo de um a dois dias

* Alongamento leve e rápido de toda a musculatura.

* Trinta minutos de caminhada em velocidade moderada.
* Duas séries de abdominais, com 12 a 15 repetições.
* Alongamento com maior foco nos membros inferiores em função da caminhada.

Fonte:Toque Feminino

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

sábado, 25 de dezembro de 2010

RECOMENDADO PARA DIABETES TIPO 2


Pessoas com diabetes tipo 2 podem diminuir significativamente seu nível de açúcar no sangue com um programa de exercícios que combina aeróbica e musculação, de acordo com um novo estudo.

Embora esse programa já seja recomendado para a diabetes tipo 2, pesquisadores dizem que o estudo, publicado no The Journal of the American Medical Association, oferece algumas das melhores evidências até hoje de que um programa combinado ofereça maiores benefícios do que apenas exercícios aeróbicos ou musculação.

Agora podemos olhar para indivíduos com diabetes e dizer a eles que esta é a melhor receita de exercícios, disse o principal autor, Timothy S. Church, diretor de pesquisa em medicina preventiva do Pennington Biomedical Research Center da Louisiana State University.

O estudo dividiu randomicamente 262 pessoas sedentárias com diabetes tipo 2 em quatro grupos --73 foram orientados a praticar treino de resistência três dias na semana, 72 deveriam praticar exercícios aeróbicos, 76 deveriam fazer a combinação e 41 pessoas formaram o grupo de sedentários para comparação.

O estudo foi notável no sentido de que quase metade dos participantes não era formada por brancos, e 63% eram mulheres.

Após 9 meses, os participantes que fizeram o treinamento combinado reduziram seus níveis do indicador de glicose no sangue HbA1c de 7,7% para 7,3%, em média-- uma queda que corresponde a um risco significativamente reduzido de doença cardíaca, disse Church.

Por RONI CARYN RABIN DO "THE NEW YORK TIMES" Fonte: Folha.com


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SEU EMPREGO É TUDO PARA VOCÊ??


Emprego ocupa centralidade na vida da maioria das pessoas, mais que familia.Termino das aposentadorias compulsórias pode ser benéfica.

Os trabalhadores que aceitaram se aposentar antecipadamente não estavam dispostos a considerar essa opção se não tivessem sido pressionados a isso no seu local de trabalho.

Esta foi mais uma vez a conclusão de um estudo abordando o tema, muito em voga nos últimos 20 anos, sobretudo nos processos de privatização.

"Todo o mundo deveria decidir se quer continuar a trabalhar com base em suas habilidades e desejos, e não ser forçado a isso," sugere Sigal Naim, da Universidade de Haifa, que realizou este estudo.

Linha de chegada artificial

O estudo qualitativo envolveu entrevistas em profundidade com homens, de 3 a 5 anos depois que eles aderiram à aposentadoria antecipada.

A pesquisa constatou que os aposentados veem a idade da aposentadoria como um "linha de chegada" artificial, que se destina principalmente ao equilíbrio das empresas: nenhum deles se considerava velho e todos sentem que ainda têm uma vida longa e agradável pela frente.

O principal sentimento expresso por quase todos os participantes, mesmo entre aqueles que optaram voluntariamente pela aposentadoria antecipada - em oposição à aposentadoria antecipada forçada - era de profunda decepção com o emprego que deixaram.

A pesquisadora ressalta a centralidade do emprego na vida dos entrevistados, mesmo muito tempo após a aposentadoria, algo que foi expresso na maneira como eles descrevem a si mesmos.

Quando ela lhes pedia para contar a sua história de vida, a maioria dos entrevistados descreveu a si mesmo em detalhe em termos de carreira profissional - apenas alguns falaram da família e mesmo assim em uma ou duas frases.

Máscara

O estudo revela também que, mesmo quando os participantes manifestam satisfação com a aposentadoria e quando optaram por se aposentar porque o trabalho não lhes agradava mais, isto era, de fato, uma capa para acobertar a história verdadeira.

Esse acobertamento - voltado sobretudo para eles próprios - destinava-se a enfrentar a difícil realidade que lhes foi imposta: a realidade da decepção, um sentimento de insulto e da compreensão de que, se eles se recusassem a se aposentar, seus direitos de pensão poderiam ser prejudicados.

"Esta é na verdade uma espécie de máscara para si próprios, que os ajuda a construir uma nova realidade com a qual eles possam viver," explica a pesquisadora.

Fim das aposentadorias compulsórias

Com estes resultados em mãos, a pesquisadora recomenda que se deve encorajar uma política de aposentadoria tardia ou acabar com as aposentadorias compulsórias.

"Deve-se encorajar uma política de aposentadoria tardia ou de cancelamento das aposentadorias compulsórias. Desta forma, o rótulo de idoso será mantido à distância, e os pesados sentimentos vivenciados pelos aposentados podem desaparecer, juntamente com o estresse que é sentido quando a época da aposentadoria se aproxima," diz ela.

"Isto faria com que a transição de uma vida baseada no trabalho para a aposentadoria fosse mais suave e menos abrupta, e apenas aqueles que se interessam verdadeiramente optariam pela aposentadoria antecipada.

Isto permitiria uma compensação para os empregados que continuarem e perseverarem no trabalho, o que lhes garantiria melhores condições financeiras quando finalmente decidissem se aposentar," conclui.

FONTE: DIÁRIO DA SAÚDE

domingo, 12 de dezembro de 2010

UMA PEÇA DA MODA - VOCÊ JÁ EXPERIMENTOU??

Pulseira de equilibrio, já experimentou?

O que jogadores de futebol, ginastas olímpicos, tenistas, skatistas e atletas de outras modalidades tem em comum?

Além de dedicar horas para desenvolver as próprias habilidades, provavelmente, você irá identificar que alguns deles estão usando uma pulseira de silicone.

Diferente de outras comercializadas até há alguns anos atrás, que serviam de confirmação na aderência em alguma causa nobre, como o combate ao câncer ou a defesa do meio-ambiente. Hoje a nova pulseira da moda, agora denominada pulseira do equilíbrio oferece algo que muitos atletas, profissionais ou amadores almejam e que interfere na performance.

O teste mais simples e comum para demonstrar os benefícios da pulseira do equilíbrio
é até interessante. Manter-se em pé apoiado por apenas uma das pernas, com os braços estendidos - imitando um avião - uma outra pessoa aplica força em um dos braços.

De inicio sem a pulseira depois com ela, fazendo em seguida o comparativo. E a partir dai se tem as primeiras impressões sobre o "equipamento". E geralmente a experiência é positiva.

Holograma e física quântica


Todos os efeitos segundo os fabricantes se deve à tecnologia presente em um holograma fixado na pulseira. As explicações sobre o funcionamento variam entre "freqüências energéticas que alinham o corpo" e o uso da "física quântica". Ambas as afirmações são contestadas por boa parte dos estudiosos da física e por profissionais responsáveis pela fabricação de hologramas com outros fins.


A teoria da física quântica é complexa, mas ajudou a desenvolver diversos produtos que usamos no nosso cotidiano. Ouvir músicas em CDs é uma delas - que esta até ultrapassada. Já os hologramas, que são impressões feitas com laser e reagem a exposição de luz, são utilizados para garantir a fabricação de um produto por uma determinada empresa.


Psicologia, placebo e moda


Dores crônicas diminuem até desaparecer, jogadores de tênis melhoram a performance no saque e corredores aumentam o ritmo em uma prova e não se sentem cansado. Se as respostas sobre a tecnologia aplicada, até então, não justificam os resultados, o que acontece?


O efeito placebo é conhecido por diversos profissionais da área de saúde. Na pesquisa cientifica é usado para atestar os resultados de algum medicamento. Dois comprimidos, um deles com a substância a ser estudada e outro com um material parecido, geralmente farinha, são ministrados e com isso nota-se os resultados.

O interessante nesse tipo de teste é que algumas pessoas relatam resultados com o uso da farinha. A isso damos o nome de Efeito Placebo. Nesse caso o paciente acredita tanto na eficácia do remédio que, dentro de limites restritos, a esperança se transforma em bioquímica.

No esporte, é comum ouvirmos sobre números da sorte, peças de roupa intimas que oferecem proteção e outras coisas. Todas tem em comum além de serem superstição o Efeito Placebo. Não é difícil lembrar de filmes sobre esportes, onde no final se descobre que o "liquido mágico" que o ator/esportista havia ingerido para garantir um resultado nada mais era de que água comum.


A "crença na crença" gera resultados em alguns casos. Você acredita tanto que algo esta te ajudando, que em conseqüência adquire mais confiança, mais concentração e qualquer outra coisa que melhora a sua performance. Até se confirmarem resultados científicos, não podemos confirmar ou garantir os resultados diretos das pulseiras.


O interessante é ser rigoroso com as situações e materiais que podem interferir com a segurança, a sua e a do seus familiares. Com a pulseira você esta garantindo, com certeza, apenas duas coisas: Uma peça da moda que pode ser encontrada até mesmo em jóias de metal e couro; a outra coisa é um bom motivo para conversar sobre o seu esporte predileto.

Portal da Educação Física - Robson Alves Maciel

sábado, 11 de dezembro de 2010

PENSAR APENAS NO PRESENTE!!


Hipocampo é responsável pelo estresse gerado no cumprimento de prazos. Férias relaxam e ajudam o hipocampo a dar atenção apenas ao trivial.

Os livros da escola ainda teimam em dizer que o sistema nervoso é o conjunto de órgãos que nos permite detectar estímulos e responder a eles.

Fosse apenas isso, não precisaríamos tirar férias: como bactérias, plantas e tantos outros seres desprovidos de cérebro, viveríamos eternamente no presente, docemente ignorantes do nosso futuro.

No entanto, temos um cérebro tão capaz que consegue até encontrar problemas onde ainda não há nenhum, preocupando-se com o que provavelmente – mas só provavelmente – está por vir. Lembra do passado, revive agruras e infortúnios, faz o que pode agora para que eles não aconteçam novamente; desenvolve projeções para o futuro, tentando adivinhá-lo, e assim guia nossos passos.

Graças ao cérebro, somos seres dotados de passado e futuro – mas isso tem um preço: a ansiedade, essa capacidade de nos preocuparmos desde já com o que talvez nem chegue a acontecer.

A ansiedade é um exemplo de quão cruel conseguimos ser com nós mesmos: nosso hipocampo é capaz de manter uma lista de problemas esperados rondando, ativos na memória, como uma agenda interna do que será preciso fazer eventualmente.

Quanto mais ativo o hipocampo, mais alto fala em nossos ouvidos essa agenda interna, que ainda ativa um alarme próprio, implacável: o locus coeruleus, “lugar azul” do cérebro que, ao contrário do que o nome sugere, é responsável por nos deixar tensos, acordados, prontos para a ação – e preocupados com problemas por resolver.

Se por um lado pode ser útil antecipar problemas (porque assim nos preparamos de antemão e temos mais chances de resolvê-los), lidar todo dia com uma longa lista deles – trabalhos a entregar, prazos a cumprir, roupas a lavar, compras a fazer, contas a pagar – pode ser exaustivo.

O que fazer nessas horas?

Resolver os problemas ajuda, mas em geral fazemos isso só para então descobrir que outros apareceram em seu lugar.

A opção, bem-vinda após períodos de grande ansiedade, é decretar, temporariamente, que problemas futuros não existem, ou no mínimo podem ser ignorados com segurança por alguns dias.

A esses preciosos dias de alienação mental damos o nome de... férias. Ah, a doce sensação de viver somente no presente, ainda que por poucos dias!

Em férias de verdade, as únicas preocupações que o hipocampo representa para o resto do seu cérebro são imediatas e triviais: onde almoçar, qual praia ou museu visitar, qual das redes da varanda oferecer a melhor combinação de vento e sombra ou que livro ler primeiro.

Reconhecer que tiramos férias da nossa capacidade de viver antecipando os problemas do futuro ajuda a planejá-las, ou pelo menos a evitar autossabotagens.

Portanto, nada de levar computador para resolver de longe os problemas do escritório; celular deve ser só para ligar para fazer a reserva do restaurante.

Avise no trabalho e em casa que você não vai poder atender o telefone. Emergência? SMS existe para isso. E nada de maratonas do tipo “Europa-inteira-em-uma-semana”, pois só serviria para arranjar mais ansiedade.

E se não der para tirar duas boas semanas de férias... Que tal aprender a transformar cada fim de semana em miniférias em casa, no presente, sem preocupações com o trabalho da semana seguinte ou com os prazos a cumprir?

Não é tão difícil quanto parece; experimente começar desligando o computador e deixando os e-mails para a segunda-feira. Afinal, você merece – e ainda tem chances de começar a semana revigorado, e até se esmerando ainda mais naquilo que não pôde fazer nas suas miniférias: trabalhar!

Fonte: Mente e Cérebro - Suzana Herculano-Houzel

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

MAIS TANQUINHO E MENOS MÚSCULOS!!


Novo padrão estético tem ligação com o conceito de bem estar. Modalidades de exercícios se adaptam à procura do público masculino.

Alvos de olhares femininos como Cauã Reymond, Rodrigo Santoro e Cristiano Ronaldo estão na mira dos machos. É que eles têm o "corpo do momento".

Agora, o bom é ser sarado, porém, sem exageros. Às vésperas do verão, e em meio à louca busca da "forma ideal", homens passam a habitar um território que já foi quase exclusivo do mulherio.

Eles têm frequentado aulas que antes só faziam a cabeça delas, como pilates e ginástica localizada. Ganha força o treino funcional. São tempos de menos halteres, mais bolas e elásticos.

"Essa nova tendência dá força e trabalha com o conceito do bem-estar. É um corpo masculino mais saudável", afirma o médico Cláudio Silva, ex-presidente da Acad (Associação Brasileira de Academias).

"Não se pensa só no músculo, mas também no coração e nas articulações. Há preocupação com redução do percentual de gordura, o que se traduz em um corpo definido, não tão volumoso."

Nada de gigante

Está mesmo em baixa, no mundinho das academias, o "shape" megamusculoso, conquistado à base de malhação pesada, suplementos e, em alguns casos, anabolizantes (hormônios sintéticos que ajudam os músculos a crescer mais rápido). Até "pit-boys" ( como ficaram conhecidos os lutadores de jiu-jítsu) estão buscando um físico mais esguio.

Hoje, quando um homem chega na academia, raramente pede séries de hipertrofia (para crescimento excessivo da massa muscular), segundo Saturno de Souza, diretor técnico da rede de academias Bio Ritmo.

Souza prevê o fim do troglodita na sala de musculação. "Ficar gigante já está ultrapassado. Os homens buscam o perfil que está na passarela da moda, um visual mais andrógino."

A verdade é que nunca se cogitou homem marombado no mundo da moda, afirma Anderson Baumgartner, diretor da agência Way Model. "O músculo não pode marcar a roupa." Quando um jovem em começo de carreira lhe pede um conselho, Baumgartner o incentiva a malhar. Entretanto, deixa bem claro: é para ficar magro.
Exercício "De mulher"

Esse corpo masculino da vez foi o destaque da edição de novembro da "Details", revista norte-americana queridinha entre gays e metrossexuais. A revista destaca que muitos homens estão "aprendendo a apreciar os exercícios de alongamento e tonificação que as mulheres vêm utilizando há anos para esculpir seus corpos".

Nessa pegada, o empresário Agnaldo Vecchi, 45, radicalizou. Há seis meses, abriu mão do levantamento de pesos e passou a manter a forma apenas com ioga e pilates --algo inconcebível para adeptos dos urros na hora de suportar aquela supercarga no supino.

"Estou muito satisfeito. Hoje tenho um abdômen mais rígido do que quando fazia musculação", diz.

Para obter o físico dos modelos de publicidade de cuecas, o pilates é a bola da vez.

Tomas Truzzi, 27, que trabalha no mercado financeiro, praticava musculação. Ficou muito repetitivo. Há três anos, inseriu pilates em sua programação de atividades físicas na Cia Athletica.

"Precisava mudar o estímulo e vi que o pilates era uma forma de manter uma boa postura. Mas a maior contribuição é o conhecimento do corpo", diz ele, que também ganhou flexibilidade. "Você consegue isolar o músculo melhor, o que ajuda a não roubar na hora de levantar peso."
Força e resistência

O instrutor norte-americano Tim Fleisher, da rede Pilates StudioFit, é especialista em público masculino. Ele sabe que, para não perder seus alunos, precisa se aproximar deles de uma forma diferente. Os exercícios devem focar mais os membros superiores e têm que desafiar a força e resistência muscular.

"O pilates pode até mesmo ajudar os caras grandes, porque mexe com músculos menores, que geralmente não são trabalhados durante a malhação", explica Fleisher.

Porém, é necessário sensibilidade para manter grandalhões no estúdio. Algumas palavras são proibidas, diz o o instrutor. "Assoalho pélvico", por exemplo, é termo tabu para eles. O exercício de flexão lateral de coluna chamado "sereia" ganha o nome de "escavadeira", na versão testosterona do pilates.
Barriga de gestante

"O pilates presta atenção a detalhes e evita abdômen de grávida", alardeia Fleisher, referindo-se a homens que ficam com a barriga projetada por excesso de músculos.

Na prática, o foco principal são os músculos laterais do abdômen, responsáveis por garantir o tanquinho dos sonhos: seis "gomos" bem definidos e barriga chapada.

Aos poucos, os homens deixam o preconceito de lado e encaram aulas femininas.

Por exemplo o economista Mário Gardano, 55, que trocou musculação por ginástica localizada, e comemora os resultados, apesar das piadas de colegas. "A aula é muito mais dinâmica. Estou muito mais definido do que quando fazia musculação."

Já o caminho do funcionário público Rafael Cavalcante, 27, foi inverso. Da ginástica foi parar na musculação. Começou na academia há três anos com o foco em exercício aeróbico para emagrecer --perdeu 15 quilos.

Rafael pegou gosto e hoje faz, entre outras coisas, "jump", aula em que o praticante salta em cama elástica. "No início, era desengonçado. Agora, sigo a coreografia. Sou quase um expert."

Ele faz musculação, mas rechaça o visual marombeiro, mesmo malhando cinco vezes por semana. "Não quero andar de asa aberta, perder a elegância", diz, referindo-se aos musculosos que caminham de braços abertos por causa do tórax inchado. E segue a luta infinita pelo corpo da vez.

Por RAFAEL BALSEMÃO

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SAÚDE MENTAL!!

Brincar garante a saúde mental das crianças

Ajuda nos trabalhos escolares e leitura em conjunto, são exemplos benéficos.
Relacionamentos ativos com os adultos melhora o desenvolvimento psicológico.


Aprender um hobby ou outra tarefa complexa na infância com a ajuda de um adulto de confiança pode ajudar a proteger as crianças contra o surgimento de transtornos de personalidade mais tarde na vida.

Esta é a conclusão de um estudo publicado na edição deste mês da revista Development and Psychopathology.

Passar tempo com uma criança, lendo para ela, ajudando nos trabalhos escolares ou ensinando-lhes a organizar coisas contribui para promover uma melhor saúde psicológica na idade adulta.

Conexão com as pessoas


"A forte conexão interpessoal e as habilidades sociais que as crianças aprendem ao ter relacionamentos ativos com os adultos melhora o desenvolvimento psicológico positivo", disse o principal autor do estudo, Mark F. Lenzenweger, da Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

"Com isso, a criança desenvolve seu próprio sistema de afiliação - sua conexão com o mundo das pessoas. Sem esse sistema, a forma como a criança se conecta com os outros seres humanos pode ser severamente prejudicada. E, como eu descobri, é esse comprometimento que prediz o aparecimento de sintomas dos transtornos de personalidade esquizóide no início da idade adulta e mais tarde," explica Lenzenweger.

Lenzenweger diz que a verdadeira importância de suas descobertas é que elas ressaltam a importância de se envolver ativamente com as crianças durante seus anos de formação - o que é particularmente relevante nesta época de creches, TV, videogames e jogos de realidade virtual na internet.

Genético versus social


As relações interpessoais alimentam uma vontade de se envolver com os outros, que é a base psicológica da experiência humana. Nos indivíduos com transtorno de personalidade essa vontade de manter contato com outras pessoas é marcadamente ausente.

O pesquisador ressalta que o grande foco dos estudos anteriores sobre o tema tem sido a influência genética - seriam as nossas tendências herdadas que ditariam nossas respostas psicológicas e comportamentais para o tipo de situações e o estresse que a vida sempre joga sobre nós.

Mas o novo estudo mostra que a experiência social nos primeiros anos de vida é um forte preditor de um melhor ajustamento na vida adulta.

Agora o pesquisador pretende estudar simultaneamente os dois aspectos - psicológico e genético - para identificar o peso de cada um dos fatores na saúde mental dos adultos.

Fonte: Diário da Saúde

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MEU CORAÇÃO, BATE FELIZ??

Coração saudável está nos genes ou no estilo de vida?

Coração sob controle

A saúde cardiovascular a partir da meia-idade é uma herança dos seus genes ou é algo que dependa do seu estilo de vida, estando portanto dentro do seu controle?

Dois grandes estudos, realizados na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, confirmaram que um estilo de vida saudável tem impacto muito maior sobre a saúde cardiovascular do que a herança genética.

O outro estudo testou diretamente a questão genética, e também mostrou que a saúde cardiovascular é devida principalmente ao estilo de vida e aos comportamentos saudáveis, e não à hereditariedade.

Os dois trabalhos foram apresentados na semana passada durante a reunião anual da Associação Americana do Coração, em Chicago.

Como manter o coração saudável

O primeiro estudo revela que a maioria das pessoas que adotaram comportamentos de vida saudáveis no início da vida adulta mantiveram um baixo risco cardiovascular na meia-idade.

Os cinco comportamentos saudáveis mais importantes são:

1 - Não fumar;
2 - Pouca ou nenhuma ingestão de álcool;
3 - Controle do peso;
4 - Atividades físicas;
5 - Dieta saudável.

"Os comportamentos saudáveis podem superar a maior parte da sua genética," disse o Dr. Donald Lloyd-Jones, um dos autores dos estudos. "Esta pesquisa mostra que as pessoas têm controle sobre sua saúde cardíaca. Quanto mais cedo eles começarem a fazer escolhas saudáveis, maior probabilidade terão de manter um perfil de baixo risco para doenças cardíacas."

Comportamento de alto risco

O primeiro estudo investigou por que muitos adultos jovens, que apresentam um perfil de baixo risco para doenças cardíacas, saltam para a categoria de alto risco na meia-idade, apresentando pressão arterial elevada, colesterol alto e excesso de peso.

Essa piora no estado de saúde é resultado de mudanças no estilo de vida, conclui o estudo.

Mais da metade dos jovens que seguiram os cinco fatores de estilo de vida saudável ao longo de 20 anos foram capazes de manter seu perfil de baixo risco para a doença cardíaca na meia-idade.

Há grandes benefícios em chegar à meia-idade com um perfil de baixo risco para doença cardíaca. Essas pessoas vão viver muito mais tempo, terão uma melhor qualidade de vida e gastarão menos com saúde.

Um perfil de baixo risco significa ter colesterol baixo, pressão arterial normal, não fumar, não ter diabetes, fazer atividades físicas regulares, ter uma dieta saudável e não ter excesso de peso.

Saúde cardiovascular

O segundo estudo monitorou três gerações de famílias para determinar se a saúde cardiovascular é herdada ou não.

A "herdabilidade", conforme foi definida no estudo, inclui não apenas uma combinação de fatores genéticos, mas também os efeitos de um ambiente compartilhado, como os tipos de alimentos que são servidos em uma família.

O estudo descobriu que apenas uma pequena proporção da saúde cardiovascular é passada de pai para filho. A maior parte da saúde cardiovascular é devida ao estilo de vida e aos comportamentos saudáveis assumidos por cada membro da família.

"O que você faz e como você vive vai ter um impacto maior sobre sua saúde cardiovascular do que seus genes ou como você foi criado," explica Norrina Allen, principal autora do estudo.Fonte:

Diário da Saúde

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O TAMANHO DO DEDO DIZ TUDO!!


Olá amigos do meu blog eu desejo a todos um dia maravilhoso hoje.

Nosso assunto colhido do site da Educação Física, com texto da BBC Brasil e fonte Folha.Com, afirma que pesquisa divulgou que tamanho do dedo indicador aponta risco de câncer de próstata, diz estudo. Será??

Pois é isso mesmo, o tamanho é devido a testosterona antes do nascimento e o padrão poderá ser usado como identificador de potencial de risco.

É verdade, uma pesquisa britânica afirmou que o comprimento dos dedos de um homem pode indicar qual o risco de desenvolvimento de câncer de próstata.

O estudo, publicado na revista especializada British Journal of Cancer, descobriu que homens cujo dedo indicador era mais longo do que o dedo anular tinham uma probabilidade significativamente menor de desenvolver a doença.

Os pesquisadores fizeram a descoberta depois de comparar as mãos de 1,5 mil pacientes com câncer de próstata com as mãos de 3 mil homens saudáveis.

O comprimento dos dedos é determinado durante a gestação e estaria ligado aos níveis de hormônios sexuais no útero da mãe.

De acordo com os cientistas do Instituto de Pesquisa do Câncer da Universidade de Warwick, a criança terá um dedo indicador mais longo se for exposta a níveis menores de testosterona antes do nascimento, o que poderá ser uma proteção contra o câncer de próstata na fase adulta.

Exames

Uma das autoras da pesquisa, a professora Ros Eeles, afirmou que ainda serão necessários mais estudos nesta área, mas, se esta descoberta for confirmada, poderia ser usada para um exame simples que poderia detectar o risco de um homem desenvolver o câncer de próstata.

"Esta descoberta significa que o padrão dos dedos pode, potencialmente, ser usado para selecionar homens que tem o risco (de desenvolver a doença) para os exames, talvez uma combinação com outros fatores como histórico familiar ou testes genéticos", afirmou.

A pesquisa da Universidade de Warwick foi financiada por instituições de caridade britânicas voltadas para a pesquisa e assistência a pacientes de câncer, como a Prostate Action e a Cancer Research UK.

Emma Halls, diretora-executiva da Prostate Action, afirmou que a pesquisa "nos coloca um passo a frente para ajudar a determinar os fatores de risco para câncer de próstata".

"No entanto, ainda estamos muito longe de reduzir o número de homens que morrem de câncer de próstata todos os anos e precisamos de mais pesquisa e educação em todas as áreas para conseguir isto", acrescentou.

Para a médica Helen Rippon, chefe do setor de pesquisa da instituição de caridade The Prostate Cancer Charity, a pesquisa é mais uma das provas de que o equilíbrio dos hormônios aos quais somos expostos antes do nascimento influencia o resto de nossas vidas.

Mas, Rippon acrescentou que homens cujos dedos indicadores são mais curtos não devem ficar "desnecessariamente preocupados".

"Eles dividem este traço com mais de metade de todos os homens e isto não significa que eles vão, definitivamente, desenvolver câncer de próstata."

Abraços para todos

Arilton Gadelha

Massoterapeuta

sábado, 4 de dezembro de 2010

QUAL O PERFIL DO PROFESSOR??!!


Perfil profissional de instrutores de academias de ginástica e musculação

Esta pesquisa procurou identificar o perfil profissional dos indivíduos que orientam atividades de ginástica e musculação nas academias.

Foi aplicado um questionário a 130 instrutores de ginástica e musculação de cidades do Estado de São Paulo. Na opinião dos instrutores existe especificidade nas funções que desempenham exigindo preparação específica e domínio de conhecimentos científicos e técnicos.

A maioria dos instrutores não tem contrato de trabalho, disputa mercado com não graduados e não tinha graduação quando foi contratada.

A experiência profissional não é valorizada.

Alguns instrutores, graduados em educação física, consideram esse curso pouco importante na sua preparação considerando a experiência prática mais importante para a capacitação profissional.

Muitos instrutores se consideram pouco preparados para assumirem determinadas funções ou para atuarem. Espera-se que haja uma reorganização desse mercado de trabalho que beneficie o profissional e principalmente aqueles que buscam esse serviço.

Crédito: Portal da Educação Física