domingo, 16 de janeiro de 2011

Mitos e Verdades sobre a Atividade Física


Mito: Idéia falsa, sem corresponder na realidade. Coisa inacreditável, fantasiosa, irreal, utopia.

Verdade: Coisa verdadeira ou certa. Conformidade com o real; exatidão realidade.

A mitologia brasileira é rica em exemplos de crendices populares, por exemplo: o saci-pererê, o caipora, a mula sem cabeça, o negrinho do pastoreio, etc. talvez ninguém tenha visto o saci, mas a maioria das pessoas pelo menos concorda quanto à sua aparência: um negrinho de uma perna só, de cachimbo e gorro vermelho. Uma imaginação bem criada fica, e, infelizmente, uma idéia errônea ou falsa também.

Parece que entre nós há um ambiente fértil para imaginações e crendices, afinal parece haver uma relação direta, mas não elevada, entre o nível cultural das pessoas e suas crendices. O final do ano é a época propícia para se verificar o quanto o brasileira acredita em crendices, pois não é nessa época que as pessoas usam os mais variados recursos para atrair dinheiro,, amor e felicidade, como se vestir de branco; jogar um punhado de moedas de fora para dentro de casa; comer romã e guardar seis sementes dentro da carteira; segurar uma taça de champanhe com a mão esquerda e à meia noite jogar líquido e taça para trás sem olhar, por cima do ombro direito; comer uma uva a cada badalada do relógio, fazendo um pedido para cada mês do ano novo; e até usar calcinhas novas (segundo às mulheres as cor-de-rosas favorecem o amor e as amarelas, o dinheiro), etc. quem nunca ouviu falar do mito masculino: o amendoim é um poderoso eretor! Ou que não se pode passar debaixo de uma escada; que se um gato preto cruzar à sua frente significa azar; e para que isso não aconteça, bata três vezes na madeira. E tem ainda aquela de que mulher grávida deve ser satisfeita em seus desejos alimentares, e por causa desse mito muitos maridos saem de madrugada para atender os desejos gastronômicos de suas mulheres grávidas, senão "faz mal ao bebê". Não sabem eles que tal atitude só faz mal a ele s próprios, pelas horas de sono perdidas em atender aos caprichos histéricos de suas esposas.

A atividade física, os esportes, os exercícios não estão livres das mesmas crendices. Cada um tem sua crença, seus exercícios prediletos, que são repetidos milhares de vezes. O mais importante é separar fartos da ficção, por isso vamos enumerar os mitos mais comuns com suas verdades.

Mito: músculos grandes são músculos fortes.

Verdade: depende de que tipo de força você está falando, mas nem sempre músculos volumosos são músculos fortes. Pode-se perfeitamente aumentar a força dos músculos sem aumentar seu volume.

Mito: ginástica localizada reduz a gordura localizada naquela área.

Verdade: daria para escrever um livro desmascarando esse mito. Enquanto que os músculos da área exercitada (como no abdômen ou no quadril) podem se tonificar ou até crescer (hipertrofiar), as gorduras não serão preferencialmente queimadas nesta área. O corpo, quando usa gordura, a retira de todas as regiões do corpo, especialmente onde você exercita. A ginástica redutora localizada é uma mentira institucionalizada. Promete mas não cumpre.

Mito: fazer exercício não queima bastante calorias por isso não emagrece.

Verdade: de fato, para queimar 1 quilo de gordura você teria de andar 24 horas sem parar... e sem comer. Contudo, fazer exercícios regularmente eleva o metabolismo a curto e longo prazo. O resultado é que mais calorias estão sendo queimadas continuamente, mesmo quando você está descansando.

Mito: quem toma sauna não precisa fazer exercício para emagrecer.

Verdade: alguns fabricantes de saunas dizem que é possível emagrecer tomando saunas. A verdade porém, não é bem essa. A energia gasta pela evaporação do suor vem da alta temperatura da sauna, não do metabolismo de gordura do corpo. É claro que você pode perder vários quilos de água na sauna, mas é uma perda temporária. Além do mais, a sauna não tira o porre do dia anterior como se acredita.

Mito: não se pode beber água durante a aula ou treino porque impede a pessoa de emagrecer.

Verdade: a perda de água não é perda de gordura. Ela é tão essencial (ou mais) do que outros alimentos. Uma pessoa normal necessita de três a quatro litros de água por dia. Uma porcentagem vem dos alimentos sólidos e o resto em líquidos. Deve-se beber água sempre que sentir sede e ninguém deveria ser impedido de bebê-la durante a aula.

Mito: nos dias quentes é bom tomar água com sal antes de se exercitar.

Verdade: em nenhuma circunstância deve-se usar sal. A quantidade de sal perdida durante a atividade é muito pequena e quase todos os alimentos principalmente os industrializados, já contêm sal. Sal demais pode agravar a pressão sangüínea elevada, irritar o estômago, e ainda crias uma condição desfavorável de distribuição de água no corpo.

Mito: bebidas esportivas preparadas comercialmente (soluções eletrolíticas) repõem os fluídos corporais mais rápido do que outros líquidos.

Verdade: pesquisadores concluíram que a água fria é a melhor bebida para reposição de líquidos. A maioria dos drinques comerciais são absorvidos mais lentamente do que a água, e não há evidência de que nós perdemos muitos eletrólitos (minerais e líquidos) durante os exercícios para exigir sua reposição imediata.

Mito: como líquidos são importantes para o bem estar, pode-se tomá-los em qualquer em qualquer forma; como café, chá, refrigerantes, etc.

Verdade: somente água pura não contém cafeína, corantes aditivos ou açúcar refinado. Consumo ocasional dessas substâncias está tudo bem, mas a preferência ainda é água pura.

Mito: bebidas geladas não podem ser ingeridas após o exercício no calor.

Verdade: o oposto é verdade. Líquidos gelados são absorvidos muito mais rapidamente do que os quentes, reduzindo assim as chances de uma desidratação.

Mito: não se pode entrar na água fria com o corpo quente.

Verdade: não tem nada a ver uma coisa com a outra. Quem tem saúde normal sentirá uma sensação agradável ao sentir o corpo quente entrar na água fria.

Mito: quem pratica esportes ou qualquer atividade física precisa tomar vitaminas extras.

Verdade: quem faz três refeições diárias com seleção inteligente de alimentos, certamente consome todos os nutrientes em quantidades necessárias. Não há necessidade de vitaminas extras se uma pessoa come bem.

Mito: a obesidade é hereditária.

Verdade: essa é a desculpa usado por todos os gordos. Na realidade é a disposição de comilança que engorda e nem sempre o fator hereditário. A blasfêmia deveria ser dirigida aos hábitos alimentares inadequados e não aos genes.

Mito: as pessoas gordas comem muito.

Verdade: de novo o oposto é verdadeiro. Pessoas gordas têm níveis de atividades reduzidos e freqüentemente comem menos do que as pessoas magras.

Mito: pessoas gordas são mais felizes.

Verdade: a maioria das pessoas gordas se sentem rejeitadas e embaraçadas. As pessoas que aceitam a si mesma, como elas realmente são parecem ser as mais felizes. A questão é de auto estima.

Mito: o exercício aumenta o apetite, por isso não perco peso.

Verdade: as pesquisas sugerem que a atividade física moderada deprime o desejo de comer e não o aumenta.

Mito: comer poucas vezes ajuda a perder peso.

Verdade: o oposto é verdadeiro. Pesquisas já demonstraram que comer pequenas refeições mis vezes ajuda mais no controle do peso.

Mito: comer entre as refeições engorda.

Verdade: comer inteligentemente entre as refeições pode efetivamente estabilizar a fome e trazer benefícios nutricionais. Frutas e vegetais devem ser a escolha inteligente.

Mito: para perder peso deve-se controlar as calorias.

Verdade: o valor calórico dos alimentos que ingerimos e as atividades que realizamos variam muito para que a contagem de calorias seja efetiva. A variedade equilibrada na seleção de alimentos e o exercício são a chave para o controle de peso.

Mito: a gordura é hereditária.

Verdade: há algumas pessoas que têm problemas metabólicos, contudo, a maioria é gorda por causa dos hábitos alimentares e de exercício. Apesar da genética você pode recondicionar sua mente para aprender novos hábitos.

Mito: toda gordura deve ser cuidadosamente evitada.

Verdade: pelo menos 20% de seu consumo calórico deve vir dessa fonte de energia. Vários componentes da gordura, principalmente os ácidos graxos essenciais são necessários para um funcionamento saudável do corpo. Além de ser a maior fonte de energia, as gorduras são importantes clientes de todas as células do corpo. Elas ajudam a transportar os nutrientes solúveis em gorduras, como as vitaminas A, D, K , E, além de manter a temperatura corporal e dar sabor aos alimentos, ajudam a satisfazer a fome.

Mito: como igual um passarinho e assim mesmo engordo.

Verdade: se você comesse como um passarinho consumiria mais de duas vezes o peso do próprio corpo em alimentos. Os passarinhos comem o dia inteiro, e não são gordos. A melhor coisa da dieta do passarinho é que eles comem muitos grãos e alimentos ricos em fibras.

Mito: não posso controlar meus hábitos alimentares.

Verdade: você pode controlar sua fome, fumo, sono, trabalho, roer unhas, beber e outros hábitos se quiser. O comportamento é aprendido. Os hábitos começam com noções imediatas, e por repetições se tornam cabos inquebráveis que embaraçam ou fortalecem nossas vidas. É com você.

Mito: não tem nenhum problema ser gordo(a).

Verdade: errado. Tem sim, e vários. A obesidade está relacionada a doenças cardiovasculares, hipertensão, derrames, diabetes, artrites, câncer, etc. pessoas obesas possuem um risco de contrair diabetes e pressão alta que é três vezes mais alto do que uma pessoa magra. Pesquisas recentes também indicam que a parte do corpo onde você tem mais gordura, tem relação com sua saúde. As pessoas que têm gorduras depositadas na cintura, o clássico "pneuzinho", são vítimas mais freqüentes de derrames, doenças cardíacas e diabetes, do que as pessoas que as têm localizadas no quadril e coxas. Muitas pessoas exibem a "barriga de cerveja" com orgulho, uma espécie de machismo, mas na verdade elas podem Ter mais complicações de saúde.

Mito: proteína é a fonte mais importante para pessoas que fazem exercícios e atividades físicas.

Verdade: a prioridade principal do corpo é a exigência para energia. A proteína apenas funciona como fonte de energia quando há insuficiência de gordura e carboidrato.

Mito: atletas em treinamento precisam de proteínas extras.

Verdade: treinamento intenso, gravidez e adolescentes em crescimento necessitam de proteínas extras, mas essas quantidades podem ser facilmente adquiridas através de uma seleção correta dos alimentos que contêm proteínas. Nenhum estudo científico mostrou evidências de que o suplemento de proteínas é necessário ou efetivo.

Mito: quem faz musculação precisa de proteínas extras.

Verdade: suplementos de proteínas não são necessários para aumentar a massa muscular. Essa confusão resulta da crença que os músculos são feitos de proteínas. Na verdade, cerca de 70% do músculo é água e apenas 22% é proteína. Exercitar-se da maneira correta, com uma alimentação equilibrada, é a chave do sucesso.

Mito: não se pode comer muita proteína.

Verdade: certo. O consumo de quantidade maiores do que você precisa, sobrecarrega o sistema metabólico inteiro. Aumento anormal do fígado e dos rins já foi notado em casos de consumo extremamente alto de proteínas.

Mito: dieta rica em proteínas e pobre em carboidratos é melhor para se perder peso.

Verdade: uma dieta rica em proteínas como qualquer dieta com porcas calorias, pode produzir uma perda rápida de peso, mas o que se perde não é gordura, é água. Isso deve ser evitado porque uma perda de peso, geralmente significa perda de massa muscular. Isso não é nada saudável. A maneira ótima de perder gordura e se manter saudável é comer uma dieta equilibrada, isto é, cerca de 15% de proteínas, 30% (ou menos) de gorduras e 55% de carboidratos e, é claro, fazer exercícios.

Mito: muito carboidrato faz mal.

Verdade: toda fonte de energia faz mal, se ingerida em excesso. Os carboidratos, como os cereais, frutas e vegetais são nutrientes criticamente importantes para o corpo e mente, e compõem-se de 60 a 70% do consumo diário de energia. Eles são os combustíveis mais eficientes e freqüentemente incluem outros compostos de grande valor biológico, como por exemplo, as fibras e a frutose.

Mito: comer carne torna a pessoas mais agressiva.

Verdade: não há evidência que comer carne ou qualquer outro alimento causa agressividade.

Mito: as dietas com pouco carboidrato são mais efetivas porque forçam o corpo a queimar gordura.

Verdade: o corpo sai de seu estado de equilíbrio quando ele é privado de carboidrato. Como o uso de gordura só pode ocorrer se o carboidrato estiver presente, a quebra incompleta de gorduras origina detritos chamados corpos cetônicos, que produzem resultados prejudiciais, incluindo náuseas, fadiga, apatia. O pior de tudo é que com a falta de carboidrato, o corpo utiliza rapidamente e facilmente a terceira fonte de energia: proteínas. As proteínas usadas para energia não podem seu usadas para o crescimento e para a manutenção dos tecidos do corpo. Cerca de 50% da perda numa dieta com pouco carboidrato vêm dos músculos e água. O objetivo da dieta é perder gordura, não músculos.

Mito: roupas plásticas, cintas elásticas, cintas plásticas são meios rápidos de emagrecer.

Verdade: isso pode ser até piada! Elas não ajudam em nada e podem atém mesmo prejudicar sua saúde. A perda de água não significa perda de gordura. Além do mais, a água é recuperada é recuperada no primeiro gole.

Mito: a massagem pode fazer emagrecer.

Verdade: de jeito nenhum. Ela pode ser benéfica quando seus músculos estão fatigados. Uma boa massagem aumenta a circulação em uma área e te faz sentir bem, pois proporciona uma melhor nutrição aos músculos. Mesmo que ela seja bem feita e vigorosa, até mesmo para causar alguns hematomas, os depósitos de gordura não são eliminados. Regra geral: quem mais se beneficia em termos de exercício (e $$$) é o massagista.

Mito: massagem elimina celulite.

Verdade: enquanto que a massagem pode relaxar e estimular os músculos e promover a eliminação de detritos metabólicos intramuscular e intracelular, ela não queima ou remove a celulite (embora você faça um bom treino se aplicar uma massagem). As células gordurosas, como os tecidos, não podem ser removidas, elas simplesmente crescem ou encolhem no lugar, não importa se você usa escova, raspador ou qualquer outro instrumento. Mesmo que você esfregue duro, serve apenas para remover a camada mais externa das células mortas da pelo, nunca a gordura que está abaixo. Solução? Coma sensivelmente uma alimentação balanceada, nutritiva, sem excessos e faça regularmente exercícios.

Mito: existem equipamentos que fazem emagrecer.

Verdade: de fato. O bisturi é o principal deles, principalmente se for usado por um cirurgião habilidoso. Mas quanto aos equipamentos, eles podem te sacudir trepidar, estremecer, agitar, vibrar, talvez até relaxar, acalmar e acariciar, mas, nunca tirará suas gorduras ou aqueles centímetros a mais.

Mito: quando uma pessoa musculosa pára de treinar, vira tudo gordura.

Verdade: se a pessoas come muito e não exercita, as calorias extras, aquelas além das quais se necessita para o funcionamento do corpo, são armazenadas como gorduras, independentes se essas calorias excessivas são de carboidratos, gorduras ou proteínas. Se os músculos não são utilizados eles diminuem de tamanho, mas nunca se tornarão gorduras. Nem gorduras podem "virar" músculos.

Mito: mulheres que fazem musculação ficam masculinizadas.

Verdade: nenhuma mulher deveria se preocupar com isso. Ter um corpo forte, saudável, não faz nenhuma mulher ficar mais masculina, pelo contrário, torna-a mais atraente. Nenhuma atividade pode alterar a feminilidade de alguém.

Mito: o sinônimo de "vida boa" é "não fazer nada".

Verdade: de fato, a vida é "muito boa" para os médicos que têm mais doentes para cuidar; os hospitais têm que aumentar o número de leitos para os doentes, surgem mais trabalhos e clínicas de emagrecimento. A verdadeira "vida boa" é uma vida com saúde.

Mito: faz mal praticar esportes ou atividades físicas só no fim de semana.

Verdade: faz muito mais mal não praticar nunca. Praticar só no Sábado ou Domingo, com moderação e sensatez, faz muito bem!

Everton Herzer.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CIGARRA OU FORMIGA, VOCÊ ESCOLHE!!




Fábula ajuda a entender o comportamento empreendedor nas academias. Sistemas de vendas oferece vantagens sobre uma "recepção" tradicional.

Em um dia de inverno, enquanto as formigas trabalhavam arduamente para secar suas reservas de trigo após uma intensa chuva, apareceu uma cigarra pedindo comida, dizendo que iria morrer de fome.

Questionada pelas formigas sobre o que havia feito durante o verão, por que não havia guardado comida para o inverno, a cigarra respondeu que havia passado o verão cantando.

As formigas, então, disseram-lhe que se havia cantado no verão, que agora dançasse no inverno.
Se uma academia adotar a atitude da cigarra desta fábula infantil, apenas cantando no verão sem se preparar para o inverno, certamente ela terá o mesmo destino da afinada cantora.

Ela estará fadada à morte.
Entender que o mercado fitness vive momentos de altos e baixos – o verão e o inverno das formigas e da cigarra – é fundamental para que seu negócio permaneça aquecido e rentável durante todas as fases do ano.

Para isso, a adoção de uma gestão inteligente e responsável, de marketing integrado, faz toda a diferença.

E esta gestão começa pela utilização de um sistema de vendas adequado.


Números


Existe uma grande diferença entre as academias que investem em sistemas de vendas e aquelas que ainda mantêm uma recepção tradicional.

Os números da taxa de conversão - a quantidade de prospects (visitantes interessados) que são convertidos em clientes efetivos (alunos matriculados)- de ambas provam isso.


Nas academias sem um sistema de vendas profissional, a cada dez visitas, somente três ou quatro clientes são convertidos, uma taxa equivalente a 30% ou 40%.

Já nas academias que adotam sistemas e estratégias de vendas mais elaboradas, este índice varia entre 50% e 60%, podendo chegar a 80%. Ou seja, de cada dez visitas, cinco ou seis clientes se matriculam na academia.


Outro número significativo da gestão inteligente é o da fidelização destes clientes. Sem este sistema, o tempo médio de permanência do cliente na academia é de três meses.

Quando o sistema de vendas mais elaboradas é implantado, o cliente permanece na academia durante o ano inteiro.
Seja como a formiga e colha os frutos de um bom trabalho o ano todo!

Fonte: Publieditorial - Portal da Educação Física

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

REDUZINDO AS OLHEIRAS!!

Massagem para reduzir as Olheiras

Não há quem goste de olheiras. Para combatê-las, já inventaram de tudo: desde colocar rodelas de pepino nos olhos até aplicar compressas com chás. E não é que uma das dicas mais famosas pode mesmo funcionar?

É aquela da
massagem para diminuir as olheiras.

A técnica é indicada quando as olheiras são causadas pelo excesso de líquido sob a pele das pálpebras. Isso porque nem sempre as marcas aparecem devido a esse acúmulo, como explica a dermatologista Valéria Campos.

"As causas podem ser congênitas ou familiares - mais comuns em adultos e mulheres de olhos e cabelos escuros -, ou secundárias, por conta do excesso de sol, alterações hormonais, gestação ou amamentação; após dermatite inflamatória (de contato ou atópica); doenças sistêmicas associadas; alterações vasculares na região onde os vasos são superficiais e a pele é muito fina e transparente; além de olhos muito fundos".

O estresse e a dificuldade para dormir também podem ser causadores de olheiras.
Os principais benefícios da massagem para as olheiras são o "fortalecimento dos músculos orbiculares e aumento de drenagem na área das pálpebras", aponta a dermatologista Miriam Sabino.

Além disso, alguns exercícios diminuem a
tensão, relaxam a musculatura e minimizam algumas rugas de expressão. E o bom é que você mesma pode fazer em casa a massagem.
"Delicadamente, espalhe um pouquinho de creme específico para a área dos olhos, em movimentos suaves e circulares, de dentro para fora do rosto, circundando a área dos olhos", ensina Mirian.

Também faça movimentos para o fortalecimento do músculo orbicular dos olhos - que é o movimento de piscar com mais forca apertando os olhos somente com a força do músculo, como quem quer evitar a entrada de um grão de areia no interior dos olhos, por umas 10 vezes.

Faça isso uma vez ao dia, por 15 minutos.
"Na posição deitada, com a cabeça discretamente elevada, pressione suavemente o canto, o meio e a parte final da pálpebra inferior - e repita o movimento três vezes.

Em seguida, faça uma compressa gelada com chá de capim Santo ou erva cidreira", completa Valéria. Uma dica extra é aproveitar o momento e colocar uma música relaxante.
Todo mundo pode se beneficiar das massagens, com alguns cuidados.

"Basicamente, todas as pessoas podem fazer os exercícios, mas não por tempo prolongado, pois pode haver um aumento do cansaço da visão", alerta Miriam. De acordo com ela, após alguns dias seguindo direitinho as orientações, já se pode notar uma suavização das olheiras.


Para quem optou em realizar a drenagem linfática facial com um especialista, vale fazer alguns exercícios antes do procedimento.

Siga a orientação de Valéria, repetindo 10 vezes cada movimento.

Faça isso três vezes por semana: -

Arregale os olhos por três segundos e relaxe. Coloque a mão na testa para evitar rugas;
- Com a boca entreaberta, faça um biquinho. Mantenha por três segundos; -

Coloque os
lábios para dentro e sorria. Segure o movimento por três segundos;
- Sorria e, com os dedos indicador e médio, puxe levemente o canto da boca; -

Coloque os dedos indicador e médio no meio da testa e empurre para cima.

Por: Priscilla Nery - MBPress

domingo, 9 de janeiro de 2011

OS PRIMEIROS MINUTOS QUEIMAM!!


Se você está começando ou já pratica exercício físico, precisa saber sobre algumas informações importantes que envolvem esse universo!

E quando procura alguma informação sobre isso, só encontra aquelas palavras difíceis e de ordem técnica que não entende nada?

Parece que estão falando grego com você? Está na hora de aprender aquilo que quer saber em uma linguagem mais
fácil

Você já deve ter ouvido falar, na linguagem popular, que “os primeiros minutos de exercício físico não queimam nada”! Na verdade não é exatamente isso que acontece no primeiro momento da pratica de exercício físico. O que na verdade essa fala quer dizer?

No tempo de aproximadamente de 10-20 minutos de exercício, dependendo do corpo de cada pessoa, o organismo consome inicialmente o glicogênio muscular como fonte de energia.

O que quer dizer isso? Significa que só após esse tempo inicial, continuando o exercício, a glicose e os ácidos graxos passam a ser utilizados como fonte de energia. E assim, de certa forma, a gordura passa a ser consumida de forma mais intensa, como forma de produzir energia (após esse tempo inicial).

Então, não quer dizer que os primeiros minutos não se queima energia, mas que só após esse tempo é que o exercício físico passa a atuar de forma mais intensa para queimar aquelas famosas “gordurinhas” que você não aguenta mais.

Obviamente, esse tempo varia de pessoa para a pessoa e também tem a ver com a própria escolha do tipo de exercício físico. É uma estimativa geral e uma média de tempo.

Mas qual a mensagem importante disso? Se você está fazendo apenas vinte minutos de atividade física e está assim já algum tempo, tem como objetivo a perda de peso, talvez seja o momento de aumentar o seu tempo de exercícios!

Agora se o seu tempo disponível é só esse, tudo bem! É melhor que ficar parada (o)! É importante ter uma avaliação médica antes de começar qualquer exercício e acompanhamento no decorrer da prática. Vamos lá! Mexa-se e acelere! Exercite-se!

Fonte: Folha de São Paulo / Revista Corpore / Revista Boa Forma

sábado, 8 de janeiro de 2011

UM BOM 2011 PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA


Por um Ano Novo com mais qualidade na prestação de serviço

Ao encerrar mais um ano nesse espaço onde estou há muitos anos não poderia deixar de agradecer e manifestar a satisfação de trabalhar nessa maravilhosa equipe em prol da população que tantas dúvidas costumam ter em relação à atividade física.

Os usuários compostos de pessoas comuns que freqüentam ou não academia, estudantes de Educação Física e professores que frequentemente enviam as suas dúvidas e muitas delas acabam virando artigo são o foco do nosso trabalho e sem eles não poderíamos desenvolver e ampliar os nossos conhecimentos.

Para mim que apaixonadamente milito na Educação Física há quase 40 anos, aos 60 anos continuo aprender a cada nova pergunta que é sempre um novo desafio que me obriga a pesquisar sempre.

Aprendo na obrigação da pesquisa, na tentativa de erro e acerto com meus clientes e principalmente nos questionamentos de alguns profissionais que eventualmente discordam de um e outro artigo por mim escrito.

Valorizo isso porque muita gente até discorda, mas não se dá ao trabalho de questionar.

A Educação Física é fascinante exatamente por isso. Algumas questões existem consenso, mas as que geram discordância são as que justamente oferecem mais oportunidade de aprendizado.


Já me perguntaram quando vou me aposentar. Respondo que na Educação Física nunca. Quando vejo Oscar Niemeyer aos 103 anos entregando projetos ainda trabalhando penso que ainda tenho muito para aprender e a me dedicar à profissão.


Sei que por vezes sou meio chato nos meus artigos explicando tudo bem “explicadinho”, mas é por conta da minha ânsia de ler e escrever cada vez mais e mais.

É por uma boa causa. Em minha concepção a terra não vai precisar dos meus conhecimentos e por isso faço questão de tudo que aprendo escrever e divulgar para que a sociedade de alguma forma aproveite.

Carlos Drummond de Andrade dizia que o poeta só morre quando as pessoas param de falar nele. Assim eu e qualquer um que escreve disponibilizando seus artigos na Internet quando chegar a nossa hora por muito tempo ainda vão continuar a falar da gente em cada acesso, em cada nova leitura.

A Educação Física evolui sempre e se não fosse assim não seria tão fascinante. A verdade de hoje é o defasado de amanhã e por isso ninguém é dono da verdade e não pode se julgar o Deus da sabedoria.


E lembrar que quando comecei num pelotão de operações especiais no exército fazíamos muitos exercícios hoje absurdos totalmente condenados como certos tipos de abdominais e o famoso “canguru” altamente lesivo aos joelhos.

Até o próprio exército através dos seus profissionais formados na Escola de Educação Física do Exército que hoje é uma referência têm contribuído e muito para a evolução da Educação Física.

Por isso hoje dou muita importância a todos os profissionais de Educação Física que se comprometem a trocar experiência. Os mais velhos com a sabedoria e bom senso. Os mais novos, os que realmente estudam, estão vendo coisas mais novas e atualizadas.


Sei que algumas coisas que escrevo não agradam a todos, mas ninguém consegue agradar a todo mundo também. Defendo e vou defender sempre a conduta ética e mais conhecimento da classe profissional porque o cliente hoje é mais exigente.

Quando vemos a maioria de novos médicos e advogados serem reprovados nas avaliações de seus Conselhos de classe, poucas faculdades de Educação Física atingir nota máxima no ENADE e saber que uma parcela de graduandos lêem pouco isso é preocupante.
A todos os clientes, amigos, profissionais, estudantes e equipe de redação sem a qual não poderíamos realizar o nosso trabalho muito obrigado pelo respeito, cordialidade e profissionalismo que manifestaram ao longo de 2010. Que pelo menos o ano que se inicia possamos melhorar ainda mais a qualidade do atendimento.

Desejo um ano novo próspero com muitas realizações no campo profissional, emocional, físico, social e espiritual. Se conseguirmos a metade disso já seremos felizes.

MUSCULAÇÃO E PERSONAL TRAINING


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

VOCÊ CUMPRE RESOLUÇÕES DE ANO-NOVO??


Estruturas cerebrais “chamam a atenção” de outras áreas para as boas idéias.

Desejo, objetivo e estratégia são produtos de três sistemas diferentes do cérebro.

Todo fim de ano é a mesma coisa: promessas, promessas, promessas. Aproveitamos o marco temporal da mudança de calendário para prometer a nós mesmos finalmente fazer aquele regime, voltar à ginástica, arrumar a estante, aprender outra língua, saldar as dívidas.

A intenção é das melhores, sem dúvida – mas a maior parte das resoluções dura pouco, e logo as abandonamos e ficamos só na proposta, até começar tudo de novo no ano seguinte. Por que gostamos tanto de tomar resoluções de ano-novo e por que é tantas vezes difícil cumpri-las?

Acredito que a resposta esteja contida em uma frase que li em uma delegacia em Joanesburgo (não, eu não tinha feito nada errado nem sofrido um crime; estava apenas acompanhando um amigo em uma questão burocrática a resolver).

Como parte do programa de melhora no desempenho dos policiais, uma folha de papel colada à parede lembrava aos funcionários, em letras enormes: “Um objetivo sem um plano não é mais que um desejo”.

A frase ficou comigo, pois resume quase poeticamente a essência da nossa capacidade de dirigir o próprio futuro: a possibilidade de nosso cérebro identificar uma vontade (algo cuja simples antecipação nos dá prazer desde já, e portanto motivação suficiente para seguir adiante), transformá-la em objetivo (uma meta a ser alcançada, como um ponto no horizonte a guiar nossos passos), e então tecer uma estratégia para chegar lá (um programa motor ou mental, como uma sequência de passos a serem seguidos para atingir o horizonte).

Sem desejo não há objetivo; sem meta não há plano; e sem um plano só se chega ao objetivo por acaso, se tanto.

O interessante é que desejo, objetivo e estratégia são produtos de três sistemas diferentes do cérebro, que operam de maneira bastante autônoma, porém integrada.

Antecipar prazeres, caber de novo dentro daquele vestido, saber falar a língua do país que você vai visitar ou ter um dinheirinho sobrando no banco é função das estruturas do sistema de recompensa e motivação, como o estriado ventral, a área tegmentar ventral e o córtex orbitofrontal.

Essas regiões sinalizam para o resto do cérebro aquelas informações ou ideias que são mais interessantes que as demais e, portanto, vale a pena serem seguidas.

Fonte: Mente e Cérebro -Por Suzana Herculano-Houzel

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O CALOR CONTINUA APÓS O EXERCICIO??

Sensação de calor após exercícios é um tema mais complexo do que parece.

Dissipação retardada de calor e reparação tecidual pode ser algumas das causas.

É um dia frio e você acabou de terminar uma cansativa sessão na academia, suando em cima de uma esteira. Ou numa aula de spinning. Ou nadou quilômetros na piscina. Ou acabou de terminar uma longa corrida ou um duro percurso de bicicleta.

Agora você tomou um banho e trocou de roupa. Parou de transpirar, mas ainda se sente quente. Subitamente, sua casa fria e seu escritório não parecem mais tão gelados.

Pesquisadores de atividades físicas costumavam dizer que isso era um bônus do exercício --que você queima calorias não só enquanto se exercita, mas também por horas depois de parar, até mesmo pelo resto do dia.

O exercício, eles diziam, tem um efeito significativo sobre a perda de peso graças ao chamado consumo de oxigênio em excesso pós-exercício.

Mas então apareciam aqueles "do contra", relatando que esse efeito era apenas um mito. O ritmo metabólico volta ao normal logo que o exercício chega ao fim, informaram pesquisadores.

Ainda assim, muitos que se exercitam insistem que deve haver alguma mudança em seu metabolismo. Se não, por que eles se sentiriam tão quentes? Se não é um ritmo metabólico acelerado, então o que é?

Paul Laursen, fisiologista de desempenho da Academia de Esportes da Nova Zelândia, compete nos triatlos Ironman. Os exercícios prolongados e intensos fazem parte de sua vida.

Ele sentiu o efeito continuado, diz ele, após uma recente corrida de bicicleta de 90 milhas (cerca de 140 km).

"Era uma grande sessão de treino com amigos, os níveis de testosterona estavam altos, e estávamos todos tentando ultrapassar uns aos outros nas subidas", escreveu Laursen por e-mail. "Foi como se eu estivesse com febre pelo resto do dia. E continuou durante a noite. Minha esposa dormiu com uma coberta, mas eu quis somente o lençol. Meu corpo parecia uma fornalha".

Acontece que não existe uma resposta fácil para por que pessoas como Laursen se sentem tão quentes.

"De uma coisa temos certeza: seu metabolismo vai às alturas quando você se exercita", afirmou Nisha Charkoudian, professora de fisiologia na Faculdade de Medicina da Mayo Clinic, em Rochester, Minnesota.

"Então, quando você para, o fato interessante --e que não compreendemos-- é que sua temperatura corporal fica alta por cerca de duas horas."

Intensidade

O efeito depende muito da intensidade de seu exercício. "Se você sai para uma caminhada, sua temperatura não sobe tanto", disse Charkoudian, mas ao correr intensamente por uma hora, você pode ter o que se parece com uma febre: uma temperatura de aproximadamente 38ºC.

É um efeito que Glenn Kenny, professor da Escola de Cinética Humana e Ciências da Saúde da Universidade de Ottawa, passou anos pesquisando.

Ele construiu uma máquina de US$ 1 milhão --a única do mundo, segundo ele-- que pode medir alterações minuto a minuto na perda de calor corporal.

Ela se parece com uma lata gigante. O indivíduo se senta em seu interior e pedala numa bicicleta reclinada.

O dispositivo pode detectar a quantidade de calor dissipada pelo corpo do indivíduo a cada momento do exercício, e a cada momento do descanso pós-exercício, sob diferentes condições temperatura do ar maior ou menor, mais ou menos umidade.

A partir de experimentos com o dispositivo, Kenny descobriu a razão para o estado febril que aparece quando a temperatura básica do corpo está elevada: isso não ocorre porque você continua queimando calorias no mesmo ritmo do exercício, mas porque o corpo tem dificuldade em se livrar do calor adicional que foi gerado durante a sessão.

A dissipação de calor é acentuadamente reduzida após o exercício: por algum motivo, o corpo simplesmente não consegue eliminar o calor extra que ganhou.

Kenny imagina que o efeito esteja relacionado aos efeitos do exercício sobre o sistema cardiovascular. Porém, mesmo se sentindo quente, você não está queimando mais calorias, diz ele, e portanto não irá perder mais peso.

Metabolismo

De outros estudos, onde mediu ritmos metabólicos, ele descarta afirmações de que o exercício também poderia elevar a taxa com que as pessoas queimam calorias nas horas subsequentes. Ele descobriu que qualquer efeito sobre o metabolismo pós-exercício era tão pequeno que chegava a ser imensurável, e tão passageiro que acabava em até cinco minutos depois da interrupção. Seus participantes, porém, não eram pessoas como Laursen.

Os participantes do Joseph LaForgia eram. Ou eram, pelo menos, atletas experientes. LaForgia, um fisiologista de atividades físicas da Universidade do Sul da Austrália, diz que as pessoas que se exercitam intensamente --fazendo corridas frequentes, por exemplo-- podem sentir um efeito metabólico prolongado.

Suas taxas metabólicas podem subir e permanecer altas por sete horas depois do fim dos exercícios.

Mesmo assim, as calorias adicionais queimadas representavam cerca de 10% das calorias queimadas durante os exercícios intensos.

Quanto às pessoas que se exercitavam moderadamente, como faz a maioria, o pequeno aumento no metabolismo não durou mais de duas horas e acumulou apenas 5% da quantidade queimada no exercício.

E como uma sessão modesta de exercícios queima muito menos calorias que uma sessão intensa, as pessoas que se exercitavam moderadamente acabavam com uma queima adicional subsequente muito pequena.

Mas isso ainda deixa uma dúvida. Se sua taxa metabólica aumenta levemente, por que você se sentiria mais quente por até sete horas após uma malhação longa e intensa?

LaForgia diz não ter estudado as sensações de calor, e Kenny diz que se alguém se sente quente por tanto tempo, esse não seria um efeito da dissipação retardada de calor.

Em vez disso, a sensação poderia ser causada por outro efeito do exercício --os esforços do corpo em reparar sutis danos nos tecidos, causados por toda aquela atividade. O sistema imunológico pode entrar na jogada, assim como as enzimas que reparam músculos e precisam de energia produtora de calor.

Talvez os efeitos geradores de calor da reparação de danos sejam o motivo para Laursen ter chutado as cobertas naquele noite, após seu percurso de 90 milhas (cerca de 140 km).

Se esse for o caso, ele provavelmente não estava queimando muitas calorias extras. Porém, mais uma vez, a longa pedalada pelas montanhas da Nova Zelândia havia queimado mais do que o suficiente.

Fonte: Folha.com.br

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

CUIDADO COM SEU SONO!!

Um estudo realizado na Unicamp comprovou que mais de 60% dos estudantes universitários dormem mal.

E a causa principal é o uso do computador à noite - dependendo do horário, o índice de uso do computador no período noturno ultrapassa a marca de 70%.

O estudo, realizado pela psicóloga Gema Galgani Mesquita Duarte e orientado pelo professor Rubens Nelson do Amaral de Assis Reimão, foi publicado na revista Arquivos de Neuropsiquiatria.

Além de observar que os jovens estão dormindo mal à noite por causa do uso do computador, a pesquisa trouxe à tona outros dados, como a influência do tabaco nos distúrbios do sono e a não-interferência de atividades físicas na melhora de sua qualidade.

Sono entre estudantes

O interesse em pesquisar a percepção do sono entre adultos jovens que ingressam na universidade surgiu a partir de um estudo anterior, no qual a pesquisadora investigou os padrões do sono relacionados à utilização do computador entre adolescentes que frequentavam o ensino médio.

Para dar continuidade ao estudo, Gema aplicou um questionário para mais de 1.400 estudantes universitários da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais.

O questionário incluía perguntas sobre o tipo de alimentação (sanduíches, frutas, legumes, carnes e derivados do leite), exercícios físicos, consumo de bebida alcoólica, tabagismo e a saída para festas e eventos noturnos.

E, ainda, sobre a utilização de computadores e da televisão durante as noites, cochilos durante os dias e se as preocupações afetivas e financeiras influenciavam.

Para avaliar a qualidade do sono foi utilizado o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), composto por 19 itens autoavaliativos. São considerados bons dormidores aqueles que obtiveram uma pontuação menor que cinco e maus dormidores, maior que cinco.

"Este índice indica a duração e a latência do sono, a sonolência diurna e os distúrbios. Eu esperava que o álcool e a balada fossem determinantes para o aumento de maus dormidores, mas foram o computador e o tabaco que mais alteraram o sono dos universitários", disse Gema.

Qualidade do sono

Cientistas e pesquisadores acreditam que a boa qualidade do sono seja imprescindível para a manutenção de uma vida saudável.

Segundo estudos internacionais utilizados pela pesquisadora para balizar o trabalho, o sono, além ser importante para restauração da energia física, participa das atividades mentais e emocionais.

Dormir mal pode repercutir nas atividades do aprendizado dentro e fora do ambiente escolar.

Esses mesmos estudos demonstram que a falta de sono ou sua má qualidade estão relacionadas com a diminuição da motivação e da concentração, déficits de memória, sonolência diurna e alterações de humor. Por outro lado, o sono de boa qualidade é apontado como fator-chave para o desempenho acadêmico.

O bom sono depende de regularidade dos horários de se deitar e de se levantar, da preservação do tempo de sono, de acordo com a faixa etária e livre dos distúrbios. Dentre os distúrbios do sono, estão as latências do sono aumentadas, acordar no meio da noite, o ronco, os pesadelos e as dores musculares. A qualidade do sono depende, ainda, da necessidade diária, a qual varia de indivíduo para indivíduo e de acordo com a idade.

Necessidades de sono

De acordo com a literatura médica mundial, há uma variabilidade individual da necessidade do sono.

Normalmente, um adulto jovem na faixa etária entre 17 e 25 anos precisa de sete a oito horas e meia de sono por noite. Há pessoas, entretanto, que com apenas cinco horas se sentem satisfeitas e restauradas para as atividades diárias.

Entretanto, alerta a pesquisadora, é importante que o período de dormir seja à noite, pois a fisiologia do sono depende do relógio biológico que, por sua vez, está sincronizado com o dia e a noite, isto é, o claro e o escuro - determinados pela rotação da Terra.

O hormônio do sono, a melatonina, é metabolizado durante a noite.

Quando analisada a utilização da televisão e do computador, observa-se que estes se assemelham na intensidade da emissão da luz, mas o modo de uso é diferente.

Diante do aparelho de televisão o telespectador se coloca, na maioria das vezes, confortavelmente sentado ou deitado, controlando os canais pelo controle remoto a uma distância de aproximadamente 3 metros da tela.

Diante do monitor do computador, o internauta fica a uma distância de 50 a 60 centímetros da tela e sua interação é muito mais ativa, tanto física como mentalmente.

No caso do computador, a luz emitida pelo aparelho fica muito próxima da retina. As células da retina, ao receberem estímulo luminoso, enviam uma mensagem elétrica que alcança o hipotálamo; este, além de comandar as glândulas do organismo, possui um pequeno núcleo onde se localiza o relógio biológico, essencial à manutenção dos ritmos e dos ciclos sono-vigília.

A intensidade, a variação e o horário das luzes emitidas pelos aparelhos incidindo sobre a retina desregulam no organismo a liberação normal de melatonina, o hormônio responsável pelo sono e, consequentemente, alteram sua qualidade.

"Quando você fica na frente do computador exposto à luz do monitor até a meia-noite, há atraso no ciclo vigília-sono. As pessoas vão demorar para dormir, e a metabolização do hormônio do sono será mais lenta. Quando essa exposição acontece depois da meia-noite, há um adiantamento dessa fase e as pessoas vão ficar mais sonolentas. O ideal, para que uma pessoa durma bem e tenha qualidade do sono, é que ela durma à noite e evite a claridade", explicou Gema.

Computador e sono

O fato de acessar o computador durante as noites nos dias da semana aumentou as proporções de maus dormidores.

De acordo com o estudo, 58,06% dormem mal e acessam o computador entre 19 e 21 horas; 71,43% têm problemas com o sono e usam o equipamento entre 19 e 22 horas; 73,33% apresentam incômodos e fazem uso do computador entre 19 e 24 horas; 52,38% dormem mal e utilizam o aparelho das 19 horas até de madrugada.

Entre os internautas de finais de semana, 36,45% acessam o computador e dormem bem, enquanto 63,55% usam a internet e dormem mal.

Em relação aos horários de assistir TV, os grupos não diferenciaram entre si na classificação do sono.

Outra questão apontada pelo estudo foi que 83,4% das mulheres pesquisadas têm mais chance de dormir mal quando utilizam o computador entre o horário das 19 às 24 horas. Já com relação aos homens, este índice ficou em 47,7%, de acordo com a pesquisa.

Álcool, cigarro e baladas

Para os resultados do consumo de álcool relacionados à classificação do sono, o estudo demonstrou que 58,33% não consomem álcool e 61,28% bebem e dormem mal.

Com relação ao tabaco, os dados demonstraram que 59,76% dos não-fumantes e 70,59% dos fumantes têm problemas com o sono.

"Entretanto, se analisarmos o uso do tabaco com o uso do computador, o tabaco apresentou um índice de 4,7% menor se comparado ao impacto da utilização do equipamento que, de acordo com a pesquisa, foi de 51,1%", disse Gema.

Na variável "frequentar baladas noturnas", os grupos não apresentaram diferenças significativas entre si em relação aos bons e maus dormidores.
Exercícios físicos e sono

Nos resultados da prática dos "exercícios físicos" foi observado que 60,59% dos que não praticam atividades físicas e 59,94% dos que se exercitam dormem mal. Entre os universitários que praticam atividade física e acessam o computador à noite nos horários das 19 às 24 horas, o estudo mostrou índices significativos para o aumento de maus dormidores.

"Eu imaginava que os universitários que praticavam atividade física dormissem bem, mas na minha amostragem não foi isso que vi. Dos 374 universitários que praticam atividades físicas, 147 acessam o computador à noite e dormem mal. Que a atividade física diminui o distúrbio do sono é verdade, mas que contribui para aumentar o número de bons dormidores, isso não", observou a pesquisadora, surpresa com os dados. "Porque, em nossa pesquisa, vimos que os jovens que praticam exercícios físicos alimentam-se mal, consomem bebidas alcoólicas, vão para baladas e ainda utilizam-se do computador no período da noite. Mas foi o uso do equipamento à noite o que mais piorou a qualidade do sono dos universitários que praticam exercícios físicos".

Segundo Gema, o horário da prática de atividade física pode, ainda, piorar o sono. Há um estudo internacional que faz uma associação entre praticantes de atividade física e consumo de cafeína. Segundo o estudo, o tempo de sono profundo foi menor para quem usa cafeína. "Fiz outras associações e observamos que somente o fato de praticar exercícios físicos não é suficiente para melhorar a qualidade do sono. Minha hipótese é de que quem faz exercício físico tem que ter hábito salutar para cooperar com um bom sono", comentou.

Mas Gema sabe que pedir para um jovem ou um universitário parar ou diminuir o uso do computador à noite é quase uma utopia. Mãe de três filhos, que no início da pesquisa eram adolescentes e hoje já cursam a universidade e utilizam o computador dia e noite, ela afirma que o que era uma "voz solitária gritando no deserto" e preocupação de mãe virou comprovação acadêmica e científica.

Geração Y

"Meus filhos fazem parte da geração Y, que nasceu utilizando a tecnologia, principalmente o computador. Eles são estimulados a usá-lo. Quando chegam em casa, a primeira coisa que fazem é abrir email, Orkut ou Messenger. Combinam de ir para a balada pelo computador; ao voltarem, muitas vezes de madrugada, acessam a internet para comentar o que aconteceu na balada. É uma necessidade de comunicação. Trata-se de um estilo de vida que está alterando comportamentos, prejudicando a saúde dos jovens, podendo acarretar, inclusive, sobrepeso, porque a utilização do computador está diminuindo o tempo de sono desta geração", alertou a pesquisadora.

Esta é outra questão apontada pela pesquisadora - a relação sono e obesidade. Segundo Gema, estudos internacionais demonstram que a diminuição do tempo do sono está relacionada com o aumento do sobrepeso da população, com o aumento da diabetes II, com problemas gastrointestinais, entre outros.

Isto acontece, segundo esses estudos, porque ao dormir o organismo produz um outro tipo de hormônio, chamado de peptina, que regula a sensação de fome. O sono equilibra todas as reações bioquímicas do organismo, mantendo o bom funcionamento das células do corpo, dos órgãos e sistemas endócrinos. A falta de uma boa qualidade do sono parece ter um impacto nos condutores fisiológicos do balanço energético, nomeadamente no apetite e no gasto energético.

"É por isso que algumas pessoas acordam no meio da noite e vão comer. Sabe-se, também, que as pessoas que dormem menos, vivem menos. Há estudos internacionais que mostram que dormir pouco aumenta o risco dos transtornos psiquiátricos e emocionais. Dormir bem é fundamental à saúde. O computador é um excelente meio de comunicação, mas temos que investigar o que ele está causando na humanidade. Tudo isto eu comento na pesquisa", disse.

Geração do isolamento

Na opinião de Gema, mais do que levantar hipóteses, a pesquisa mostra que está diminuindo o tempo de sono dos jovens e isto pode acarretar sérios problemas de saúde.

"Você pode passar 12 horas na cama, mas se o sono for interrompido e não tiver qualidade, não será reparador e além do mais não se repõem as horas de sono perdidas", disse.

Para o futuro, a pesquisadora faz um prognóstico, definido por uma palavra: isolamento.

As pessoas vão se comunicar dentro de casa pelo computador, cada uma em seu quarto.

Será uma nova forma de comportamento. "Há uma pesquisa em andamento que estou orientando que avalia quão real é a emoção do internauta pela tela do computador. A raiva ou o amor que ele sente atrás de um monitor de computador é igual ao que ele sente e demonstra pessoalmente? Estamos investigando", comentou Gema.

Fonte: Diário da Saúde

Por Edimilson Montalti Do Jornal da Unicamp

domingo, 2 de janeiro de 2011

SEM MONOTONIA NA ESTEIRA!!


Na esteira, assim como no Spinning, é possível simular as dificuldades de se caminhar e/ou correr na rua.
No plano usa-se "dance", na subida ritmos mais lentos e marcados, nos tiros músicas mais aceleradas tipo "rock".

Um dos equipamentos mais usados nas academias sem dúvida é a esteira cujo objetivo é simular e/ou substituir as caminhadas e corridas que fazemos ao ar livre.

Ela traz inúmeras vantagens tais como amortecer o impacto, possibilitar um treinamento mais seguro, corrigir o gesto esportivo e melhor controlar a intensidade do esforço. Entre as raras desvantagens algumas pessoas citam a monotonia em fazer sempre a mesma coisa no mesmo lugar.


Eis a questão. Da mesma forma que a bicicleta ergométrica tradicional pode levar as pessoas à mesmice concordo que a esteira também pode. Entretanto, as aulas de Spinning que permitem manobras simulando as dificuldades enfrentadas numa corrida de bicicleta na estrada, na esteira também é possível simular as dificuldades da atividade de caminhar e/ou correr na rua tais como subir ladeiras e as variações de velocidade.

Esse tipo de treino já existe nas academias com o nome de Running e como se trata de uma atividade sem pai cada um dá o nome que quiser de acordo com o seu público alvo e interesse particular.

A diferença é que se trata de uma aula previamente preparada pelo professor imaginando um percurso qualquer na rua e suas dificuldades acompanhadas de música com ritmo próprio para andar e/ou correr no plano, nas ladeiras e como na esteira não existe a possibilidade de simular uma descida aumenta-se a velocidade por alguns minutos que é o popular tiro ou estímulo do intervalado.


No plano usa-se música tipo dance, na subida ritmos mais lentos bem marcados e nos tiros de velocidade músicas mais aceleradas tipo rock. Claro, embora gosto não se discuta o professor ao selecionar a trilha musical deve apelar para o bom senso e usar músicas populares e alegres ou de acordo com o perfil dos alunos.

Um bom parâmetro é seguir a média de idade da turma escolhendo as músicas dos anos 60, 70, 80 e 90.


O importante dessas aulas de Running é não se perder o fundamento.

Por exemplo: ao selecionar uma ladeira com inclinação de 2% usando música que vá durar três minutos se o aluno cansar no meio do caminho não deve mexer na inclinação uma vez que está simulando um caso real de uma ladeira a qual deverá ser vencida porque a ladeira não vai sair do caminho.

É permitido diminuir a velocidade o quanto for necessário como aconteceria numa situação real.
Na verdade o fundamento das aulas de Running não deixa de ser o intervalado, um dos métodos mais conhecidos e usado em qualquer modalidade esportiva.

Devido a sua larga aplicação no desenvolvimento da resistência aeróbia e/ou anaeróbia, o método é usado até para as pessoas comuns que procuram o prazer na atividade física.


A História -
É impossível falar de intervalado sem lembrar de Emil Zatopek, a “locomotiva humana” como ficou conhecido nos anos 50 e morreu em 2000. Um fantástico corredor tendo escrito seu nome na história por ter vencido na mesma Olimpíada, Helsinque 52, as provas de fundo dos 5.000, 10.000 metros e a maratona.

Foi também o marco do treinamento científico, pois a sua façanha deveu-se à base dos seus treinos calcados em Intervalado. O pai deste método, entretanto foi Woldemar Gerschller que, em 1939 usou o atleta Harbig como cobaia levando a quebra dos recordes mundiais da época nos 400 e 800 metros.


Depois da Segunda guerra mundial Hroni, treinador de Zatopek aplicou com inovações o método com ótimos resultados. Zatopek chegava numa seção de treino a dar 70 “tiros” de 200 metros. Hoje todas as modalidades esportivas empregam o método com ótimos resultados.

Todo mundo faz -
O treinamento intervalado não é destinado só para os atletas sendo indicado tanto para fins de performances como terapêuticos. Um cardiopata que anda, pára para descansar, anda de novo e assim sucessivamente, está realizando um treinamento intervalado.

Portanto, o primeiro treino para a recuperação, tanto das habilidades funcionais como do desempenho. Embora as aulas de Running ofereçam inúmeras vantagens ela não é a solução de tudo e deve ser incluída numa programação semanal fazendo um tipo de treinamento diferente a cada seção mesmo na esteira.

Quem treina três vezes por semana pode um dia treinar resistência com treino contínuo, outro dia a velocidade com um treino mais curto e mais rápido e o terceiro dia o running desenvolvendo e explorando as três valências físicas importantes do ser humano: força, resistência e velocidade.


Para Refletir:

Nossos medos e verdades ficam escondidos na escuridão. Basta uma luz por menor que seja para revelar a nossa sombra. Quem tem medo dessas verdades apague a luz.


Sobre a Ética: Os conceitos éticos mudam de tempos em tempos porque a ciência e a sociedade também evoluem.


CRÉDITO: LUIZ CARLOS DE MORAIS