terça-feira, 23 de dezembro de 2008

JOGOS E ATIVIDADES RECREATIVAS – BRINCADEIRA DE CRIANÇA LEVADA A SÉRIO



Para falarmos da importância Dos jogos e atividades recreativas na Educação física escolar, primeiro vamos nos reportar ao nosso tempo de criança quando a tardinha,logo após os deveres de casa a rua transformava-se em uma espécie de parque de pátio escolar.Onde ali se ensinava e aprendia, os garotos mais velhos eram os professores, donos das experiências, conhecedores das artimanhas dos jogos e, quase sempre vencedores. Nós os menores, na ânsia de aprender acompanhávamos os garotos mais experientes mestres daquelas artes, sabendo que em breve estaríamos ensinando os mais jovens.

Aprendíamos inúmeras brincadeiras, suas técnicas e seus segredos: como jogar o pião, a bilas, pular a macaca, jou ajuda, jou cola, que depois da influencia da televisão receberam o nome que vinha das novelas sulistas: bola de gude, amarelinha, pega-pega. Escapávamos para não sermos carimbados, descobríamos o melhor palito de coqueiro para fazer a raia, escondíamos os objetos na brincadeira de passarinho no ninho ou cobra no buraco, o esconde-esconde, onde por incrível que pareça sempre somian dois, os quais eram encontrados muito tempo depois.(diga de passagem nunca sumi), tentávamos descobrir com quem estava o anel na brincadeira de passa anel, as brincadeiras de rodas ou ciranda cirandinha, entre tantas outras que não lembro.

Saudosas lembranças de um tempo em que não conhecíamos o que era alongamento, aquecimento, extensão, contração, quais os efeitos da adrenalina, da endorfina, se comiamos carboidrato em um pedaço de pão ou proteínas nas carnes, vitaminas nas frutas, pois tudo era apenas prazer infantil

No espaço pedagógico da rua, eram esquecidos os padrões externos, a seriedade, a formalidade. Ludicamente, assimilávamos aquela quantidade infinita de regras, valores, comportamento e conhecimentos. As técnicas de cada jogo, seus movimentos próprios e suas características eram internalizados de uma forma espontânea e agradável, distantes daquela maneira de aprender com os quais hoje, já adultos lidamos.

Assim deu-se nossa primeira relação com a manifestação de movimento, com o jogo, com o lúdico, com o pedagógico. Aprender e ensinar naquele contexto ganhava ares de diversão, status de saberes. Quem era capaz de subir na árvore mais alta, derrubar mais caju, derrubar as manga com pedradas, acertar os calangos com tiro de baladeira feita de liga de soro ou de câmara de ar de pneu de bicicleta, caçar borboletas que as meninas delicadamente imprensavam entre os livros para depois enfeitar os cadernos.

Atualmente pensando nessa forma de aprender, sem dor, sem sofrimento, sem repetição os professores de educação física vêem nas crianças como um ser global na qual durante as aulas pretendem unir corpo, mente e coração porque de modo diferente transforma o ambiente de aprendizagem em sofrimento, diferentes do interesse e dos atrativos infantis.

Até algumas décadas atras os professores de educação fisica eram responsáveis pelas quadrilhas juninas, pela marcha de sete de setembro, pelo os inter-classes, para depois haver então uma desvalorização da profissão e os maiores prejudicados foram as crianças, e eu fui uma delas pois eu tinha verdadeira aversão a educação física. Tinha de correr, fazer apoios de frente, depois jogar bola, sendo o gordinho da turma era também o mais tímido.

Depois quando descobri as maravilhas que as atividades físicas produzem, tornei-me um dos seus maiores divulgadores entre os meus clientes e até resolvi entrar a faculdade, já que minha área é a de saúde corporal, estou deslumbrado cada vez mais com todo o leque de possibilidades positivas que ela abre.

Agora ao final do semestre, resolvi fazer um curso de extensão de 40h, cujo tema é Jogos e atividades recreativas, e encontrei um professor que se eu tivesse tido quando crianças teria tornado a educação física uma das minhas matérias preferidas, domina o assunto, a turma e consegue repassar sem dificuldades todos os temas.

Flavio Freire esse é o nome dele, idéias jovens, cabeça aberta, tranqüilo, como educador estimula a gente a participar das aulas, talvez sua experiência com o futebol de salão, faça ele sentir que o esporte deva propiciar lazer e saúde de forma responsável e nós futuros profissionais de educação física teremos que repassar isso aos nossos clientes.

Arilton Gadelha




Jogos e atividades recreativas segundo o Professor Flávio:


Essa Educação Física Informal que vivenciamos na infância e adolescência é que deve ser trabalhada na escola nas aulas de educação física e em momentos de atividades socio-recreativas. Inúmeros objetivos podem ser alcançados pelos alunos através dessa prática, basta que os profissionais descubram essa área e procurem trabalhar de forma inovadora e atrativa fazendo assim que suas aulas de educação física sejam ricas em movimentos e reflexões que possam auxiliar nesse processo de ensino-aprendizado.


Um de Flavio Freire ou Muralha como e conhecido:


Tenho 29 anos, formado na Universidade de Fortaleza-Unifor, em Educação Física e com especialização em Educação Física Escolar na Faculdade Farias Brito - FFB.

Minhas experiências profissionais:
1. Professor de educação física escolar do colégio Antares - 2000/07;
2. Recreador da empresa de entretenimento Vivação- 2002/05;
3. Coordenador dos monitores no Circuito do Banco do Brasil etapa Fortaleza; 2003/04;
4. Professor das escolinhas do Náutico de futsal de 3 ate 11 anos - 2003/08;
5. Preparador físico do Ceará Sporting Club futsal adulto - 2003/06;
6. Preparador físico do Maracanã futsal em 2008;
7. Palestrante sobre conteúdos relacionados a Educação Física;
8. Prestador de serviços em capacitações pelos institutos Prisma e IMEPH;
9. Professor do curso de graduação em Educação Física da Faculdade Metropolitana de Fortaleza;
10. Personal trainner;
11. Coordenador de Núcleo do Projeto Segundo Tempo - governo.



Algumas informações sobre o curso


Jogos e Atividades recreativas: 100 possibilidades

Jogos e brincadeiras.

1. Conceito

2. Jogo enquanto patrimônio cultural

3. As facilidades dos jogos e brincadeira como conteúdos escolares.

4. O jogo como conteúdo da cultura corporal do movimento;

5. Algumas classificações dos jogos;

5.1 Jogos pré-desportivos

5.2 Jogos populares

5.3 Jogos cooperativos x competitivos

5.4 Jogos sensitivos

6. Parte prática.



Foi um semestre positivo para nós e fechou com chave de ouro com esse curso de exelente qualidade, alias como foram todos os cursos e professores que estiveram conosco, pois a turma com algumas execessões é muito unidae eu espero que continuemos assim no semestre seguinte.

Muita paz e um ano cheio de realizações pois o ano que vem é o ano do sol muitas coisas positivas para quem souber aproveitar.

Arilton Gadelha

23 de Dezaembro de 2008




terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O bem-estar do bebê está em suas mãos. Literalmente




Dentro desse vida atribulada em que cada vez diminui mais o nosso tempo com a família é interessante reservar uma horinha para estreitar o vínculo com o seu filho. E de um jeito muito especial: massageando todo o corpo dele. Essa massagem que tem origem na massagem indiana Shantala chegou ao Ocidente na década de 1960 na maleta do obstetra francês Frédérick Leboyer, criador do famoso método Nascer Sorrindo .

Este deve ser aquele momento em que você troca a afetividade com seu filho, pois nessa troca de afeto você também relaxa, pais e mães devem participar desse divino momento.

Defesas em alta

Um artigo inglês publicado este ano no periódico científico Paediatric Nursing confirma que os toques sistemáticos são relaxantes, aliviam cólicas e ajudam no desenvolvimento motor e psicológico da criança. Mas há outro benefício ainda mais surpreendente: eles fortalecem o sistema imune. "O toque bem-feito reduz a quantidade do hormônio chamado cortisol. E isso permite que as células de defesa, em especial as natural killers, capazes de combater vírus e até câncer, sobrevivam", explicou à cientista americana Tiffany Field, do Instituto de Pesquisas sobre o Toque, em Miami. Há até mesmo estudos com prematuros mostrando que a massagem estimula o ganho de peso, além de diminuir o tempo de hospitalização. E nem precisa ser uma técnica específica. "Qualquer pressão moderada com as mãos faz bem", garantiu a especialista.

É fácil aprender a aplicar a shantala, desde que você siga seus princípios: concentração, firmeza, constância, lentidão e ritmo. "O toque precisa ser consistente para atingir as camadas mais profundas da pele".

Claro que não é para pegar pesado com os pequeninos. A reação deles é que deve guiar suas mãos. "Se o bebê não estiver gostando, a mãe deve mudar o estímulo", sugere. "Em geral a criança aceita o toque, mas algumas ficam agitadas e até choram", avisa a fisioterapeuta Valeska de Oliveira, especialista em terapia manual. Se após algumas tentativas ela não se tranqüilizar, é melhor tentar em um outro dia.

A massagem é permitida depois que o umbigo do bebê cai. "Mas as mães só se sentem seguras para manipular o filho perto do segundo mês de vida", observa Valeska. Não espere demais. Os maiores de 7 meses se mexem muito e isso atrapalha. No entanto, se a criança for acostumada ao toque desde cedo, poderá aproveitar a massagem por muitos e muitos anos.

Contato de pele
A massagem deve ser feita no bebê nu, posicionado entre as pernas da mãe, o que favorece a comunicação olho no olho

Método de aplicação da massagem:


1.Comece pelas têmporas, uma de cada vez. Faça movimentos lentos e circulares, de preferência em sentido horário e no mesmo ritmo. Atenção no toque: ele tem que ser a um só tempo firme e suave. Nos dias frios, use um aquecedor no quarto

2. Contorne o nariz com a ponta dos dedos, em movimentos verticais, até encontrar a boca. Quando o bebê já estiver acostumado, repita uma segunda vez.


3. Com as mãos untadas de óleo vegetal, alongue cada bracinho, deslizando suas mãos, em forma de concha, desde os ombros até os punhos. Repita o movimento completo.


4. Deslize a palma de uma mão em diagonal sobre o peito, desde o ombro até a perna oposta. Faça o mesmo no outro lado. Repita.

5. Posicione o antebraço sobre o abdômen, como na foto, e deslize-o para baixo, fazendo movimento de rotação. A pressão deve ser leve. Faça mais uma vez.




6. Segure a perna entre as mãos e faça um leve movimento de fricção, em movimentos alternados de vai-e-vem. Vá da coxa até o tornozelo. Faça o mesmo com a outra perna e repita.





6. Vire a criança de costas, segure-a com umas das mãos pelo bumbum e deslize a outra mão, espalmada, do pescoço até o bumbum. Repita.


7. Aconchegue o bebê no colo, em posição vertical, e faça movimentos lentos de balanço para a frente e para trás. Enquanto isso, converse com ele sobre a experiência da massagem. Isso mesmo! Assim você fecha com chave de ouro esses instantes de comunicação com seu filho.

Fonte de pesquisa revista saúde baseado no artigo de Priscila Boccia, com Beth Fernandes

Tente fazer com os respectivos cuidados , estreite as suas relações familiares e boa sorte.

Arilton Gadelha

Massoterapêuta

8647.5595