quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

TUDO A VER COM POTÊNCIA!!

Deficiência hormonal masculina
 
Deficiência hormonal masculina ou Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) é um termo criado para expressar a queda gradual do hormônio Masculino (testosterona) semelhante com a menopausa, fase que ocorre na vida de todas as mulheres como conseqüência da falência dos ovários que deixam de produzir os hormônios estrogênio e progesterona. À medida que os homens envelhecem, cai a produção de testosterona, o hormônio sexual masculino.

O motivo para a decadência é que os níveis de testosterona, o principal hormônio masculino, começam a cair até 1% a cada ano a partir dos 30 anos de idade. A redução é gradual, mas permanente. Então por volta dos 50 anos, cerca de 10% dos homens apresentam níveis baixos de testosterona. Aos 70 anos, mais da metade sofre com deficiência do hormônio. Aos 80 anos, a maioria dos homens tem níveis de testosterona e comportamentos semelhantes ao de meninos antes da puberdade.

Sintomas
Os sintomas da Deficiência Androgênica são bastante semelhantes às manifestações da menopausa em mulheres. Dentre esses estão:
- fadiga intensa;
- níveis de depressão;
- irritabilidade;
- distúrbios da ansiedade.

Outras manifestações relacionadas incluem alterações inexplicáveis de humor, sensibilidade, insônia, diminuição da libido, fraqueza, perda de massa muscular e dificuldade para obter ereções.

Diagnóstico
Quando os sintomas são reconhecidos, deve-se realizar exames para eliminar a possibilidade de presença de doenças com manifestações semelhantes à andropausa, como certas doenças do fígado e da tireóide, anemia, alcoolismo, diabetes, depressão, entre outras.

A dosagem de testosterona livre no plasma é o principal teste, devendo ser feita em uma amostra de sangue colhida pela manhã, em jejum. Se os níveis estiverem abaixo de 200 nanogramas/dl e a pessoa não possuir fatores de risco significativos, a terapia de reposição de testosterona (ou trt) pode ser iniciada.

Tratamento
A terapia de reposição de testosterona (trt) só deve ser realizada sob supervisão médica criteriosa, sendo contra-indicada em homens com o risco de já terem o câncer de próstata (ainda não diagnosticado), PSA elevado, doenças no fígado, altos níveis de gordura no sangue ou passado recente de tromboses.

A trt é uma terapia específica com vários efeitos colaterais importantes. Para utilizá-la, é necessário realizar exames de acompanhamento a cada 3-6 meses. Entretanto, desde que indicada e realizada de modo responsável, a trt produz resultados eficazes.
A testosterona pode ser administrada de várias formas: oral, injetável, transdérmica (adesivos) ou por implantes. As formas orais não são mais recomendadas devido ao risco de efeitos tóxicos sobre o fígado. As formas injetáveis não oferecem níveis estáveis e podem terminar piorando os sintomas da andropausa. As apresentações transdérmicas têm sido as mais utilizadas nos últimos tempos.
Além de buscar tratamento especializado, existem algumas medidas que se pode adotar para lidar melhor com os sintomas da andropausa. Entre essas medidas está:

- aprender técnicas eficazes para lidar melhor com o estresse;

- seguir uma alimentação nutritiva, com pouca gordura e rica em fibras e vegetais;

- beber pelo menos 8 copos de água por dia;

- diminuir o consumo de bebidas alcoólicas e cafeína;

- manter um padrão de sono saudável;

- praticar atividade física regularmente. 

Crédito: Portal da Saúde

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