terça-feira, 31 de agosto de 2010

O BÁSICO SOBRE HIPERTROFIA MUSCULAR !!


Amigos do meu blog nosso assunto hoje é sobre Academias

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Hipertrofia Muscular em suas informações básicas, num texto muito bom de Elke Oliveira e Paulo Gentil, colhido do site educação física. Org.

Os autores defendem que o processo de hipertrofia tem sua origem em um princípio básico dos organismos vivos: a auto-organização, conforme definido por Capra (2001). Ao afastarmos nosso organismo do equilíbrio ele reage por intermédio de reações complexas para alcançar novamente o equilíbrio. Por vezes, estas reações levam ao surgimento de uma nova configuração na qual o organismo estará mais apto a superar desafios semelhantes.

No processo de ganho de massa muscular, os estímulos que afastariam o sistema do equilíbrio poderiam ser causados pelo treinamento de força que em princípio quebraria a homeostase e logo em seguida proporcionaria um novo estado de equilíbrio, isto é, uma musculatura maior, mais forte e mais resistente às lesões, em decorrência justamente das adaptações do organismo ao treinamento.

Os princípios que envolvem a hipertrofia estão em diversos elementos e poderiam ser facilmente descritos por intermédio de frases como “aquilo que não me mata me faz mais forte” do filósofo alemão Nietsche, ou os ditos populares “o que não mata, engorda” e, até mesmo, “o trabalho dignifica o homem”.

Na verdade, o que todas estas frases significam é que os sistemas podem se adaptar às adversidades tornando-se mais capazes de suportar estresses similares no futuro.

Segundo o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Hollanda, hipertrofia é o “aumento volumétrico de um órgão ou parte do organismo, devido ao aumento volumétrico de seus componentes constitutivos”.

Aplicando à nossa realidade, podemos afirmar que a hipertrofia muscular é o crescimento do músculo por intermédio do aumento do tamanho de suas fibras. O músculo é composto basicamente de água (75%) e o principal componente orgânico é a proteína (20%).

Sabendo da fundamental importância das proteínas, sua formação e manutenção adquirem um papel primordial no ganho de massa muscular.

Em nosso corpo há dois processos constantes, um de construção e outro de degradação dos tecidos, chamados anabolismo e catabolismo respectivamente, e é justamente o resultado do saldo desses processos que determinará a estrutura muscular em um determinado momento. Quando há mais degradação do que construção tecidual, ocorre perda de massa muscular; quando o anabolismo supera o catabolismo, há um aumento do volume dos músculos.

Este processo contínuo de construção e degradação é chamado remodelagem e ocorre de forma relativamente rápida. Guyton e Hall (2003), sugerem que as proteínas contráteis dos músculos pequenos podem ser totalmente substituídas no prazo de até duas semanas. Entretanto, para que o anabolismo supere o catabolismo, os músculos devem receber constantemente estímulos que favoreçam o aumento da massa muscular.

Neste sentido, os exercícios com sobrecarga e uma dieta que forneça os nutrientes necessários devem ser realizados continuamente. Da mesma forma que o treinamento de força pode causar hipertrofia, a falta dele leva a perda de massa muscular.

O nosso organismo sempre fará o possível para gastar menos energia, então se o corpo detectar que não precisa de um músculo mais desenvolvido, que conseqüentemente gasta mais energia, ocorrerá a perda de massa muscular até o ponto em que manteremos apenas a quantidade de músculo necessária para as atividades que realizamos.

Tendo em vista que as atividades modernas têm uma reduzida exigência neuromuscular, é praticamente inevitável isso ocorra.

Treinamento de hipertrofia Apesar do treinamento de força ser cercado de mitos e estereótipos, a ciência mostra o quanto a sua prescrição é complexa e dependente de vários fatores, tais como: intervalo de descanso entre as séries, intervalo entre os treinos, intensidade, número de séries e repetições, velocidade, forma de execução dos exercícios, métodos utilizados e planejamento.

Além disso, é muito importante que a estruturação do treino seja ajustada e modificada continuamente com estímulos específicos capazes de favorecer a hipertrofia muscular.

Por isso a participação de um professor de educação física especializado é fundamental, pois comumente encontramos pessoas que praticam musculação há anos e não conseguiram bons resultados.

O problema com a maioria dos treinos se resume em treinar muito com pouca ou nenhuma qualidade. Para solucionar esse problema propomos preocupar-se mais com o “como” fazer, do que com o “quanto” fazer.

Esta preocupação qualitativa acaba por reduzir a importância de alguns fatores que antes eram supervalorizados como a quantidade de horas que se passa na academia e a quantidade de peso que se levanta em um exercício.

Também deve ser considerado um dos principais fatores que levam as pessoas à não praticar atividades físicas: a falta de tempo. Se levarmos em conta que treinos extensos são menos eficientes, parece contraditório que muitas pessoas insistam em treinos excessivamente longos, passando horas nas academias, tendo em vista que será mais difícil manter a assiduidade com um programa deste tipo e os resultados serão inferiores a programas melhores planejados.

É importante frisar que um dos maiores problemas na ciência do treinamento de força está em estabelecer a quantidade ideal de treino, sempre ouvimos perguntas como: “quantos exercícios devo fazer?” ou “quanto tempo devo passar na academia?”. Invariavelmente a resposta é: “depende”.

Apesar de ser impossível estabelecer a série ideal para todas as pessoas em termos quantitativos e qualitativos pode-se ter certeza que o problema com o treino da maioria das pessoas é que elas simplesmente exageram na quantidade e pecam na qualidade.

Atualmente os treinadores mais conscientes e estudiosos manipulam as varáveis de modo que em poucos minutos é fornecido um estímulo eficiente para que a adaptação desejada ocorra. Artigos publicados por Kraemer em 2002, Pollock em 1998 e vários outros pesquisadores mostram que alunos iniciantes obtêm excelentes resultados com apenas uma série, direcionada para os principais grupamentos musculares, repetidas três vezes por semana.

A musculação possui inúmeros métodos e diversas formas de controlar as variáveis, dentre todas elas, a última que deve ser usada é o aumento do número de séries e exercícios. Antes disso deve-se sempre tentar melhorar a qualidade do treino.

Estes dados estão reforçados no livro específico sobre o tema “Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia”, do Mestre Paulo Gentil, o qual também apresenta uma nova proposta para elaboração de treinos mais eficientes e com menor exigência de tempo.

Um profissional qualificado saberá como e quando usar a estratégia correta para potencializar os resultados.

Não podemos esquecer de alertar sobre o mito de que a musculação causa lesões, diversos estudos comprovam que esta atividade é extremamente segura, para homens e mulheres de todas as idades, inclusive para pessoas idosas e frágeis (Fiatarone, 1994). É muito comum a busca por informações em locais inadequados onde se encontra conteúdos cientificamente pobres, embasados em teorias medíocres ou mesmo no senso comum.

Não será em algum website, revista ou livro de auto-ajuda que encontraremos a melhor informação, cada treino deve ser feito por um profissional especializado. Cada pessoa tem suas particularidades, que devem ser respeitadas para que haja eficiência no treinamento.

Abração para todos

Arilton Gadelha

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

NOVOS CONCEITOS E ADAPTAÇÕES!!




De hoje até sábado, acontecem no Rio de Janeiro duas feiras voltadas para o exercício físico e o bem-estar: a Rio Sports Show, que está na 12ª edição, e a Wellness 2010, que inaugurou ano passado. Ambas se privilegiam da cultura esportiva da cidade maravilhosa para promover o fitness, que já é vocação do carioca e todo mundo já conhece, e o tal wellness, que é um pouco mais recente e um pouco mais difícil de definir.

Fitness pode ser traduzido como a qualidade de caber, uma espécie de adequação a uma determinada exigência. Neste caso, a exigência da beleza física.

No conceito de malhação difundido de Jane Fonda para cá, fitness é a virtude de quem busca a boa forma física por meio da ginástica e dos exercícios aeróbios praticados religiosamente várias vezes por semana.

A pessoa “fit”, com isso, conquista (ou busca incansavelmente) um corpo magro, com musculatura aparente e um coração forte. Quem não quer?

Então foi em cima desse atraente conceito de fitness que as academias de ginástica cavaram seu espaço nos anos 80 e 90. A ordem era malhar, suar muito, emagrecer e exibir o corpão num maiô. Celebridades que não fossem malhadas passaram a ter menos chance de virar capa de revista. Todo mundo queria ser malhado. Só que para isso era preciso malhar.

E foi aí que se descobriu um grande problema. Nem todo mundo que se matriculava na academia gostava de malhar. As pessoas se deixavam levar pelas promessas do corpão, pagavam o plano de seis meses, se empolgavam com os primeiros resultados (ou só com as promessas mesmo) e depois de um tempo desapareciam das salas de ginástica. Ou da musculação. Ninguém sabia direito o motivo da desistência, e isso começou a ser estudado.

O mistério permanece, com hipóteses que mexem fundo com a nossa psicologia e nenhuma conclusão definitiva e universal.

As academias continuam de pé, mas constantemente estudando maneiras de não deixar a clientela ir embora. E também de atrair gente que não se identifica com a ginástica na frente do espelho pra ver se o bíceps está crescendo.

Foi quando começaram a incluir atividades de “wellness”, ou bem-estar. Alguém se deu conta de que os idosos não precisavam ficar sarados, mas sim de uma atividade física que os mantivesse saudáveis.

E também se deram conta de que os adultos mais jovens queriam chegar à terceira idade saudáveis e chegar em casa um pouco menos estressados, e passaram a oferecer exercícios mais preventivos e menos agressivos que o levantamento de peso.

Aí o pessoal da ioga passou a ser convidado para dar aulas nas academias de fitness, e ficou tudo misturado.

Trouxeram versões vigorosas de ioga pro pessoal malhar e relaxar na mesma aula, o que alguns consideravam paradoxal e inadequado para o ambiente da academia.

E aí também descobriram que o Pilates, um tipo diferente de ginástica que havia sido inventado antes da Jane Fonda, era uma opção sensacional para quem buscava o tal do wellness. Hoje todo mundo quer ficar bonito fazendo Pilates.

A feira Wellness 2010 não abandona o conceito de fitness. Estarão lá, dando palestras, educadores físicos que trabalham com fitness faz tempo, mas que não pararam nos anos 90. Estão todos procurando entender o que é que o cidadão dos anos 2000 quer em matéria de atividade física.

Pilates e Treinamento Funcional são as apostas das academias do momento. Todo professor de academia agora percebe que precisa aprender a trabalhar com Funcional pra não ficar para trás, e me disseram que a encomenda de equipamentos para Pilates cresceu tanto que os fabricantes não dão conta da demanda.

A diferença é que Pilates e Treinamento Funcional não prometem deixar você sarado. Eles prometem ensinar você a se mexer direito, e de uma maneira mais gratificante, que inclusive ajuda na hora de malhar ou de fazer esporte. O resultado seria um corpo “mais inteligente”. E é isso que eles estão chamando de atividades para o bem-estar.

Só que com isso apareceu um outro problema: o resultado é mais difícil de medir.

O cara que quer ficar sarado, ou simplesmente perder um pouco de peso, passa por avaliações físicas periódicas que o ajudam a monitorar seu rendimento e perseguir suas metas.

Essas avaliações calculam a quantidade de gordura e de músculo que ele tem no corpo, contam os batimentos cardíacos que ele alcança durante um exercício, medem as circunferências de partes do tronco e dos membros.

É bastante matemático, portanto. ‘Quer perder quanto?’ ‘Você ganhou dois centímetros de coxa e perdeu três de barriga. Vá comemorar.’

Mas o que fazer com o cidadão que está com o coração forte, uma resistência muscular bem bacana, um corpinho lindo e ainda assim quer fazer alguma atividade física prazeroza?

Ou com o cara que está um pouco acima do peso, mas com a saúde boa, e não faz a menor questão de ficar com abdome de tanquinho? Se a pessoa entra na academia buscando bem-estar, a avaliação deve medir o quê?

Segundo Mário Pozzi, que vai falar de avaliação física na feira Wellness Rio 2010, esse cliente dos anos 2000 precisa ser avaliado por outros parâmetros.

Além de ser medido dos pés à cabeça, ele deverá responder questionários com perguntas sobre estresse e vontade de se envolver em atividades, e ainda passar por exames laboratoriais mais detalhados para monitorar os efeitos do estresse no organismo e eventuais fatores de risco para doenças.

Ainda não sabemos se a nova avaliação será capaz de mostrar que tipo de atividade física vai deixar esse cliente satisfeito no longo prazo. Não dá ainda para dizer que conseguir resultados de bem-estar vai manter essa pessoa matriculada e efetivamente frequentando a academia. Nem dá para dizer que é ali, na academia, que a pessoa vai encontrar o que ela está procurando.

A atividade física é, sim, um dos caminhos para buscar bem-estar, desde que você perceba no seu corpo alguma fonte de mal-estar ligada ao ato de ficar parado. Do contrário, bem-estar (ainda que momentâneo) pode ser continuar comendo sentado no sofá, certo?

No fim das contas, é a necessidade das pessoas que vai dizer o que é bem-estar e o que não é, que atividades físicas satisfazem e quais não.

E a questão passa a ser o que as pessoas conseguem perceber como sendo uma necessidade. Será que ficar sarado, emagrecer ou ficar forte é a necessidade real desse cliente? Será que fazer uma maratona é uma necessidade de todo mundo que gosta de correr?

Será que perder aquele restinho de barriga é a necessidade da aluna nova? Será que ficar mais calmo é a verdadeira necessidade do homem moderno? Ou ganhar flexibilidade? Ou endireitar a coluna?

Ou conseguir subir de novo naquela árvore? Ou brincar com os netos sem sentir dor? Ou fazer novos amigos? Ou perder o medo da água?

Qual é a sua necessidade, de verdade?

por Francine Lima Fonte: Revista Época.com

domingo, 29 de agosto de 2010

PÉ DIABÉTICO PODE SER EVITADO!!


A prevenção é o melhor tratamento para quem tem o problema e para se evitarem amputações.

O Pé Diabético é o termo dado às complicações que ocorrem nos pés dos pacientes diabéticos, como ulcerações, infecções e amputações.

Estes agravantes constituem uma grave condição médica que merece muita atenção dos próprios pacientes, já que 15% deles desenvolvem úlcera (ferimento) na região e um subgrupo significativo é submetido a amputações.

Segundo a endocrinologista Isabel André Carvalho, a diabetes é a principal causa de amputação não-traumática dos membros inferiores e a duração da doença por um período de tempo acima de 10 anos é mais um fator de risco. “

Os indivíduos com diabetes mellitus com mais de 10 anos de duração, e principalmente aqueles que mantém um controle glicêmico inadequado, estão mais predispostos a desenvolver complicações microvasculares como neuropatias sensoriais e autonômicas”, explica.

As neuropatias são um grupo de disfunções no sistema nervoso periférico que podem afetar virtualmente todas as fibras nervosas do corpo, como nervos sensoriais e motores.

“A neuropatia sensorial interfere com mecanismos protetores normais e permite ao paciente suportar traumatismos significativos que acometem o pé.

E a neuropatia autonômica resulta em anidrose (ausência de suor) e fluxo sanguíneo superficial alterado do pé, o que promove ressecamento da pele e a formação de fissuras”, classifica a endocrinologista.

Estes fatores, somados com uma biomecânica (aspectos físicos das articulações e ossos) anormal do pé, doença arterial periférica, cicatrização precária das feridas e um controle glicêmico feito de forma incorreta fazem com que o pé do paciente diabético seja tão vulnerável a complicações.

E uma vez machucado, o pé de um diabético pode trazer sérias consequências ao paciente, pois a hiperglicemia altera a resposta imunológica e facilita a colonização e crescimento de uma ampla variedade de microorganismos naquele ferimento, podendo ser agravadas de acordo com a condição do paciente, como explica Dra. Isabel. “

A associação com a doença arterial periférica (DAP) dificulta a resolução de pequenas soluções de continuidade na pele e reduz o fluxo sanguíneo da lesão, favorecendo a isquemia (ausência de fluxo sanguíneo) e cronificação”, acrescenta. Por isso, o melhor tratamento do Pé Diabético, sem dúvidas, é a prevenção.

Prevenção

O paciente diabético deve ser submetido ao exame sistemático do pé, realizado pelo profissional de saúde que vai orientá-lo sobre os cuidados necessários: inspeção diária dos pés, proteção e higiene diária dos pés a fim de manter a pele limpa e a escolha adequada do calçado, que deve ser comprado a tarde, quando o pé está inchado.

Caso um ferimento ocasional ocorra, o que o paciente deve fazer é consultar o profissional de saúde quando detectar anormalidades dos pés e evitar a auto-medicação. “A auto-medicação pode piorar a lesão retardar o tratamento, aumentando o risco de amputação.

As úlceras mais graves podem exigir antibioticoterapia e até o desbridamento (corte da membrana afetada) cirúrgico”, alerta a endocrinologista. Neste momento, a atenção a outros fatores de risco como tabagismo, hipertensão arterial e principalmente o controle glicêmico aprimorado são importantes.

Fonte: Med Plan.com.br

sábado, 28 de agosto de 2010

TREINANDO CONTRA A DOR!!

Bom dia galera do meu blog, desejo um dia legal para todos.

Trouxe este texto do Estadão.com. revelando o estudo afirmando que fazer exercícios diminui dores de cabeça.

Praticar atividades físicas pode ajudar a amenizar enxaquecas, concluiu o primeiro estudo epidemológico sobre dor de cabeça realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal de São Paulo.

O trabalho ouviu 3.848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos.

Avaliou-se, também, a relação entre a enxaqueca e a cefaléia - nome científico da dor de cabeça - com hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos.

No final, a pesquisa constatou que os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaléia crônica do que as pessoas que se exercitam.

Segundo os estudiosos, isso acontece porque as atividades físicas aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar, funcionando como uma morfina natural.

Alguns artigos sugerem também que outras substâncias liberadas durante os exercícios, como a epinefrina e os esteróides, podem estar por trás do alívio.

A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores.

É isso aí pessoal, vamos treinar !!

Arilton Gadelha

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

LUTA ALIVIA SINTOMAS DA FIBROMIALGIA


Olá galera do meu blog nosso papo hoje é sobre Tai chi chuan que segundo pesquisa alivia sintomas da fibromialgia. O crédito é do Folha.com. e DA ASSOCIATED PRESS.

Diz a matéria que a prática do tai chi chuan alivia dores nas articulações e outros sintomas da fibromialgia, segundo um pequeno estudo sobre o antigo exercício chinês. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine, na quinta-feira (19).

A atividade combina meditação com movimentos lentos, suaves, respiração profunda e relaxamento. Pode melhorar a força muscular, o equilíbrio, o sono, a coordenação e, de acordo com evidências, a fibromialgia.

Os sintomas da doença incluem dor no corpo, fadiga e pontos sensíveis nas articulações, músculos e outros tecidos leves. O problema é mais comum em mulheres de meia-idade e sua causa ainda é desconhecida.

Por causa da falta de sinais evidentes e testes definitivos, alguns médicos questionam se o problema é físico ou psicológico.

O estudo liderado por Wang Chenchen, da Tufts University School of Medicine, em Boston, envolveu 66 pacientes com fibromialgia que experimentaram o tai chi chuan ou exercícios de bem-estar e alongamento duas vezes por semana, durante 12 semanas.

Os sintomas melhoraram de forma significativa para o grupo de tai chi chuan e pouco para os outros. Os pesquisadores notaram melhorias na dor, humor, qualidade de vida, sono e capacidade de exercício, que se mantiveram por 24 semanas após o início do estudo.

Em um editorial, dois médicos e um especialista em medicina oriental do Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston, classificaram os resultados como "provocativos" e "impressionantes", mas disseram que ainda não está claro se benefício se deve a um efeito placebo. De acordo com os médicos, os resultados precisam ser repetidos em um estudo maior.

O principal patrocinador do estudo foi o Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa, do governo dos EUA. Diversos autores recebem verbas federais para a investigações sobre corpo e mente e tem vínculo financeiro com empresas que produzem medicamentos para tratar a fibromialgia.

Abração para todos.

Arilton Gadelha

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

TRABALHAR COM ELES É UM SHOW!!


Recreação e os Adolescentes

Nesta edição vou atender um pedido feito por um grande amigo que pude fazer no mundo recreativo, Milton Rosa, Miudo, coordenador de lazer do Mussulo Resort em João Pessoal. Faça também seu pedido.

Quantas vezes você, que trabalha com adolescentes, escutou essa pergunta?

Realmente é bem complicado conseguir cativar o publico adolescente que, segundo Papaila e Olds (2000), nessa fase eles são os chamados “sofredores” sofrem, principalmente, com as mudanças físicas (pêlos, seios, voz, altura, etc.).

O momento é complicado onde diversas alterações dificultam seu relacionamento com pais e educadores e devemos tomar cuidado ao realizar trabalhos com esse publico, especificamente.

A maioria não gosta de ser tratado como crianças, mas também não podem ser tratados como adultos. Deve ser tratados como adolescentes.

Mas como fazer isso? Quais características o profissional deve ter para trabalhar com esse publico? Que tipos de atividades podem ser realizadas?

Os profissionais devem ser extremamente preparados, pois, alguns fatores tornam o trabalho perigoso para “amadores” que nosso companheiro prof. Fernando tratou muito bem em sua ultima coluna.

O profissional dessa faixa etária deve tomar cuidado com a forma que se relaciona com o publico para não cometer deslizes e ter problemas.

Parece “besteira”, mas em quase todos os locais existe problemas com profissionais que tiveram uma relação acima do permitido com adolescentes. Devemos manter a ética e o profissionalismo.

Por esse motivo é necessário uma preparação, principalmente, psicológica nos atuantes nessa faixa etária.

Deixar claro que a adolescente vai idolatrar o “tio” e o adolescente irá “idolatrar” a “tia” e todos devem saber lidar com situações de forma que não constranja o adolescente e não tenha problemas futuros com a empresa que trabalha, com a família do adolescente e, ate mesmo, com a justiça.

Nas atividades, devemos prestar atenção na fase que eles se encontram. Atividades esportivas, grande jogos e atividades com musica são bem vindas para essa faixa etária. Rodas de bate papo, lual, jogos de salão também fazem parte do gosto dessa faixa etária.

Devemos tomar cuidado nas rodas de bate papo, onde os adolescentes aproveitam que não conseguem ser ouvidos em casa e conta e perguntam muitas coisas, e deixar nossas opiniões exageradamente. Isso pode ser benéfico ou não.

Tome cuidado com o que fala e faz, pois, VOCÊ SEMPRE SERÁ O ESPELHO para eles.

O adolescente é o publico que os pais mais ouvem na hora de procurar um local para passar uma temporada, por ser um publico complicado e exigente, e estar onde eles se sentem bem é um ponto positivo para os pais na escolha desse local.

Tive o prazer de trabalhar com “o quarteto fantástico” do publico adolescente formado por: Maizena, Miudo, Pequeno e Docinho. Eles se completavam no trabalho com adolescentes.

Todos tinham uma facilidade incrível de comunicação com esse público, cada um possuía uma peculiaridade que se completava no momento de realizar atividades, juntar grupos e cativá-los. Isso é importante na escolha de profissionais para trabalhar com esse público buscando sempre, pelo menos, um casal e ter a maior diversidade de capacitações dos profissionais e, se possível, jovens.

Trabalhar com adolescente é um dos mais gratificantes. São eles que choram quando vão embora, que sai correndo e te abraça quando volta, entra em redes sociais e participam ativamente de sua vida, vai atrás de você onde você estiver, convida você para festas de aniversario e ate de formatura, enfim, são especiais.

Aproveito e dedico essa coluna a um grande amigo e parceiro que tivemos na “Galera Teen”. Valeu Santoro o céu está mais bonito, nos encontramos no Bourbon das alturas.

Abraços lúdicos.

RAUL JÚNIOR [ CHAMBINHO]

LAZER E RECREAÇÃO

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

NO CONTEXTO SOCIAL ATUAL

A Educação Física no contexto social atual A Educação Física ao longo dos anos apresentou várias tendências, podemos citar a Tendência da Cientificidade (Para este grupo, a Educação Física e seu profissional só serão respeitados quando a Educação Física for reconhecida pela comunidade dos cientistas como uma ciência especifica), Tendência Profissionalizante (Um grupo, talvez o mais numeroso, tem uma Educação Física definida como uma atividade profissional liberal.

O profissional da Educação Física, segundo esta tendência, deve ser equiparado ao bacharel em direito, ao médico, ao economista, etc.

Somente assim a Educação Física seria reconhecida, garantindo-se uma fatia no mercado de trabalho e via legislação, assegurando-se a reserva deste mercado), e a Tendência Educacional (busca entender a Educação Física com uma ação pedagógica. Antes de se tornar ciência, antes de constituir-se em profissão liberal, a Educação Física é uma sabedoria de viver, uma exigência pessoal e existencial, isto é, uma tarefa educativa.).

Tivemos também a Educação Física HIGIENISTA (a concepção denominada Educação Física Higienista era uma concepção particularmente forte nos anos finais do Império e no período da Primeira República, preocupava-se somente com a saúde ), a Educação Física MILITARISTA (Segundo Ghiraldelli ,1991, a Educação Física Militarista predominou no Brasil entre 1930 e 1945, e influenciou na concepção de treinamento para o esporte de competição).

A Educação Física apresenta-se no contexto social atual consolidada em duas tendências, a Educacional e a profissionalizante, a primeira esta inserida nas escolas e Universidades podendo atuar aqueles que terminaram um curso superior de licenciatura plena em Educação Física. A segunda tendência atua em clinicas, hospitais, empresas, academias, ginásios esportivos, clube de futebol, clubes esportivos, esses profissionais geralmente tem Curso de Bacharel em Educação Física.

Tanto uma como a outra, sejam eles professores ou profissionais poderão exercer suas atividades em ambas as tendência desde que seja registrada no Conselho Federal de Educação Física. No caso do professor com licenciatura Plena, somente pode atuar fora do setor Educacional se estiver registrado no Conselho Federal de Educação Física – CONFEF.

Nas escolas os professores de Educação Física atuam utilizando os esportes, exercícios físicos e uma infinidade de atividades físicas voltados para a educação global do individuo.

Nas empresas, indústrias, clínicas, hospitais, clubes... Os profissionais da Educação Física utilizam de todos os recursos dos professores nas escolas, mas são voltados mais para a questão da saúde, das atividades físicas e exercícios físicos serem utilizados como forma de prevenir doenças e recuperação através dos movimentos corporais.

Há denominações diferentes para os que atuam nesta área, hoje temos o EDUCADOR FÍSICO, AGENTES DE SAÚDE E LAZER, TÉCNICO DE DESPORTO, MOTRICISTA,.

Tanto nas escolas como em outros setores da sociedade esta havendo também a inserção da Educação Física como um elemento de preocupação em trabalhar as atividades físicas com fator de melhoria de qualidade de vida aliada a nutrição, para que aja um equilíbrio em atividade física e alimentação, inclusive existem campanhas nos meios de comunicação de massa em todo país..

William Pereira da Silva

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

terça-feira, 24 de agosto de 2010

PREVENTIVO DAS LESÕES!!


Aquecimento

O aquecimento é um tema muito discutido e por que não polêmico.

Em qualquer atividade física, feita para qualidade de vida, desempenho esportivo ou tarefa física o aquecimento é a preparação do corpo.

Ativar a circulação, sistemas metabólicos e preparar a articulação para atividade física, seja ela para o lazer ou para uma atividade esportiva (competição) é essencial para o melhor desempenho e o caminho para atingir o resultado desejado.

O aquecimento geral trabalha o corpo como um todo, envolvendo grandes grupos musculares. O seu objetivo é aquecer o corpo para qualquer atividade: por exemplo, uma caminha ou corrida na esteira.

Já no aquecimento específico utiliza-se de movimentos próprios para uma determinada atividade física, e nele deve-se trabalhar exatamente os músculos que serão usados durante o treino.

Exemplo: num treino de musculação e num exercício para perna (alongamento de membro inferior ou um agachamento sem carga ou carga bem leve - 60 % da força).

O aquecimento é uma transformação natural do corpo do repouso para uma atividade principal. Com relação ao desempenho esportivo é entendido que o aquecimento pode prevenir possíveis lesões, mas, além disso, ele traz inúmeras vantagens:

1. Retardar o cansaço no exercício aeróbico por ativar o sistema metabólico.

2. Ativar as reservas energéticas para o estimulo físico a ser exigido pela atividade.

3. Preparar as funções orgânicas para as necessidades que a atividade vai exigir fisicamente.

4. Prepara os estímulos neuromusculares para atividade a ser executada.


O aquecimento tem como objetivos principais:

- O aumento da secreção de catecolaminas – adrenalina e noradrenalina, que são hormônios produzidos pela medula renal.

- Aumento da freqüência cardíaca.

- Aumento da pressão arterial.

- Conseqüentemente, aumento do fluxo sangüíneo.

Preparação músculo - articular visando:

- Elevação da capacidade das articulações suportarem cargas.

- Maior e melhor abastecimento de oxigênio e substratos.

- Otimização dos processos neuromusculares.

Preparação psicológica objetivando:

- Melhora da disposição psíquica à performance, aumento do estado de vigília, proporcionando maior assimilação de processos cognitivos (citado por Costa, 1996).

- Os estados de superexcitação e inibição são positivamente influenciados por um aquecimento correto e intensivo (Weineck, 1991).

Cientificamente não existe um melhor tipo de aquecimento antecedendo a atividade física. Com isso fica a critério dos profissionais envolvidos na atividade a escolha do aquecimento para uma maior eficiência no rendimento da atividade.

Mas seja como for, o corpo aquecido estará sempre mais preparado a executar movimentos e com isso, é fundamental conscientizar o aluno da importância da prática do aquecimento prévio, principalmente como mecanismo preventivo de lesões músculo-articulares.

Fonte: ANTONIO FRANCISCO