Azeite de oliva: papel positivo no combate ao câncer de próstata e mama
O inquérito alimentar procurou detectar a freqüência de ingestão de alimentos usuais no dia-a-dia. A partir disso procurou estabelecer correlação estatísticas entre habitual e a manifestação da doença.
Associações diversas com a doença foram observadas para os seguintes alimentos: alho, tomate e azeite de oliva. Ainda que o mecanismo biológico pelo qual o papel positivo desses alimentos se manifesta não esteja totalmente claro, as conclusões de estudos, como o atual, levam a diminuição da existência de um papel protetor desses alimentos.
Ainda que o azeite de oliva possa ser considerado um medicamento, seu consumo habitual junto com outros alimentos também saudáveis (frutas, vegetais, peixes, cereais integrais e outros) é uma forma muito moderna de se alimentar.
Os benefícios do azeite de oliva na saúde.
A oliva tem sido uma das bases da agricultura nos países mediterrâneos com um grande significado econômico e social. O derivado do óleo da fruta é classificado em diferentes categorias dependendo de sua qualidade, sendo o maior expoente o chamado óleo de oliva puro que possui inquestionáveis benefícios para a manutenção da saúde, e também na prevenção de doenças.
E mais: ajuda numa melhor evolução quando a doença já está instalada, como foi demonstrado pelos pesquisadores do Serviço de Farmácia do Hospital La Inmaculada, Espanha.
Pesquisadores americanos divulgaram as propriedades do azeite de oliva contra o câncer de mama, o que pode agilizar o tratamento, de acordo com os resultados da investigação.
Experimentamos com amostras de células cancerígenas mamárias apontaram que o ácido oléico reduz de forma significativa os níveis do gene de câncer chamado Her-2/neu, ainda conhecido como erb B-2, explicou o Dr. Javier Menendez, da Faculdade de Medicina Feinberg da Universidade de Northwestern em Chicago (Ilinois), e diretor do estudo.
Altos níveis de Her-2/neu aparecem em 20% dos casos de câncer de mama e estão relacionados às formas particulares agressivas da doença, completou.
Outro experimento com células canceríginas também mostraram que o ácido oléico não apenas neutraliza o gene Her-2/neu, como aumenta a eficiência do trabalho dos anticorpos mononuclear, como o trastuzumab (Herceptin), afirmaram os pesquisadores.
Este tratamento aponta especialmente para gene Her-2/nue, um dos mais importantes no câncer de mama, e permite prolongar substancialmente a vida das pacientes.
Estudos realizados em populações do sul da Europa já mostraram que o ácido graxo monoinsaturado pode ser efeitos protetores contra o câncer de mama, mas as experiências em cobaias de laboratório ainda não apresentaram resultados definitivos, ressaltam os cientistas.
Segundo eles, uma das explicações seria que o ácido oléico usado neste experimento é misturado com muitos outros ácidos graxos e outras proteções naturais.
As virtudes do azeite de oliva foram oficialmente reconhecidas em 2 de novembro passado pela FDA, a agência americana encarregada da regulamentação dos produtos farmacêuticos e alimentícios, que autorizou seus fabricantes a fazer referência para a saúde e, principalmente, para o sistema cardiovascular.
Fonte: Revista Geração Saúde, pág. 31 - Site Médico
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